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Marcelo Oliveira diz não temer queimar Marlone

Rio - Com a barração de Felipe, que ainda deixou o treino de ontem machucado, e a suspensão de Carlo Alberto, o técnico Marcelo Oliveira deve apostar no garoto Marlone no jogo de amanhã contra o São Paulo, em São Januário. Sensação nas categorias de base desde 2006, quanto trocou a distante Augustinópolis, em Tocantins — cidade onde nasceu — pelo Rio, o jogador, de 20 anos, deixou ótima impressão contra o Atlético-GO e é a primeira opção do treinador. A segunda é outro menino: John Clay.

“Já tinha conversado com ele (Felipe) que eventualmente vou usá-lo como meia, mas para este jogo, como vamos atuar em casa, o apelo é para um jogador que se movimente mais na parte ofensiva, que se aproxime dos atacantes e penetre na área”, argumentou o técnico. “Vamos decidir entre o Marlone e o Jhon Clay com uma possibilidade maior para o Marlone jogar. Devo começar o treinamento (hoje) com ele e espero que possa fazer um bom treino e se escale”.

\"Foto:Marlone deve receber chance na Colina | Foto: Agência O Dia

Se optar mesmo por Marlone, o treinador mostra mais uma vez que não tem medo de apostar em jovens promessas. “Não tenho esse tipo de problema, o jogador que tem boa formação, é jovem, e de um grande clube, já participa de torneios nacionais, internacionais. Está em um ambiente profissional. Temos é que dar confiança, colocá-lo na posição certa e exigir que ele se movimente bem”, ressaltou Marcelo.

Mas, se depender de atitude em campo, Marlone já conquistou o treinador vascaíno. Nos 30 minutos em que jogou no estádio Serra Dourada, após substituir Carlos Alberto, o garoto partiu para cima dos zagueiros, fez boas jogadas e mostrou muita personalidade.

“Ele é um garoto, mas se mostrou bem, desinibido. Teve coragem de jogar, se movimentou bem e foi de encontro ao jogo. Ele é um bom talento, inegavelmente”, ressaltou.

Marcelo não tem receio de queimar a nova joia da Colina: “Já trabalhei na minha carreira com jovens e existem jogadores que se adaptam rapidamente a essa pressão do profissional, a esse apelo constante de produção e tem outros que demoram mais tempo. Acho que tem um futuro promissor. É só encaixar no time”.


Fonte: O Dia