Melhor ataque do 1º turno, Vasco agora sofre com seca de gols

A crise instaurada em São Januário, após a derrota do Vasco para o Nova Iguaçu, por 2 a 0, acabou dando fim ao comando do técnico Gaúcho. E a saída do treinador acontece no pior momento do atacante cruz-maltino em pouco mais de um ano.

Sem marcar contra Botafogo, Volta Redonda e Nova Iguaçu, o Gigante da Colina alcançou a marca de três jogos seguidos sem balançar as redes. Em 2011, quando a equipe disputava os títulos do Campeonato Brasileira e da Copa Sul-Americana, uma série semelhante quase complicou os planos do técnico Cristovão Borges, recém provido ao comando do time na época.
Foram duas derrotas e um empate. Todos sem marcar gols. 0 a 0, em casa, contra o São Paulo e derrotas contra o Universitario (PER), pela Copa Sul-Americana, e para o Santos, na Vila Belmiro. Na partida seguinte ao jejum, o ataque desencantou e goleou o time peruano por 5 a 2.

Nesta temporada, porém, o poderio sofreu uma grande reviravolta. No primeiro turno, o Vasco somou 21 gols, melhor ataque da competição somando até a derrota na final da Taça Guanabara, para o Botafogo.

Sem gols, o agora ex-técnico Gaúcho recorreu a mudança. Sacou Bernardo, artilheiro do time no ano com seis gols para colocar o garoto Romário, buscando uma referência na área. O resultado passou longe de agradar. Eder Luis voltou a ser perseguido pela torcida em Volta Redonda e foi substituído no intervalo por Bernardo. Com mais uma derrota, foram poucos os jogadores que deram explicações na saída do campo.=