Futebol

Milton Mendes: "Gostaria que não desvalorizassem a conquista"

Embora a Taça Rio não tenha importância esportivamente dentro do Campeonato Carioca 2017, o técnico Milton Mendes pediu que não a diminuam, pois participou da primeira conquista vascaína de tal torneio, em 1984, quando era jogador cruz-maltino.

- Não valeu como esquenta, valeu como taça, como premiação, como nome na história. Gostaria que não desvalorizassem a conquista. Eu participei do primeiro dos dez títulos como jogador. Nosso time tem sido extraordinário, temos trabalhado muito, colaborado muito. Às vezes precisamos mudar um pouco os costumes, e eles entenderam bem.

Mendes tratou de dividir o mérito com outros funcionários do Vasco e destacou que o clube também tem um ganho financeiro com a conquista (o campeão da Taça Rio soma R$ 1 milhão, R$ 150 mil pela classificação à final e R$ 850 mil para o vencedor do título).

- Nossa direção também nos ajudou muito, como o Anderson Barros, nossa psicóloga, nutricionista, vice-presidente, nosso presidente... Nos dão toda condição de trabalhar. Para nós, foi um título importante e que vai para o currículo de todos. Tem também uma quantia que entra para o clube. Só um ganha.

Veja outros trechos da entrevista coletiva:

Gol de Luis Fabiano
- Eu sempre disse que o gol dele ia sair na hora certa. Enquanto estivesse trabalhando, fazendo as coisas pedidas pelo treinador e pelo clube... ele sempre fez isso, sempre trabalhou muito. Demonstrou que é muito valioso e vai nos ajudar muito no futuro. Ele e os outros experientes, como o Rodrigo, Nenê e Rafael Marques. Isso nos dá tranquilidade e alento para seguirmos.

Guilherme Costa
- Quando cheguei o Guilherme estava machucado. Optei pelo Andrezinho pela forma que eu gostaria de jogar. Quando troco, ficamos com os dois lados agudos. Com o jogador expulso, abrimos frente e arriscamos. Puxei o Guilherme para trás. Conseguimos tomar conta e fizemos os gols.

Time com a cara do técnico?
- Não quero que fique com a minha cara não, é muito feia (risos). Ainda estamos em processo de construção. É cedo, precisamos de algumas coisas, como a compactação, o meio de campo jogar mais próximo do ataque... Para ideia virar comportamento leva um tempo. Só o tempo dirá o que ainda podemos fazer, que nos dirá qual o caminho. Mérito total é dos jogadores.

Fonte: ge