No clássico com o Flamengo, hoje à noite, o objetivo é evitar que a campanha de vitórias na fase de grupos da Taça Guanabara não vire pó em apenas uma partida. Para que o gás do time 100% na competição não acabasse ao fim do carnaval, a comissão técnica adotou programação matinal no último dia da folia. Horário comum no clube, mas que deu menos oportunidades a excessos na noite carioca.
Enquanto o rival teve duas manhãs de descanso e apenas um treino leve na tarde de segunda-feira e ontem, os comandados de Cristóvão Borges acordaram cedo para o trabalho físico antes do animado recreativo ontem em São Januário. As diferentes programações, no entanto, não garantem a vitória. O resultado final é que acaba por definir a melhor opção escolhida.
É uma questão de programação, mas o futebol é tão difícil de ser analisado, que o errado dá tão certo e o certo dá tão errado. Às vezes, a vida é assim, mesmo acreditando que no final de tudo o que você puder fazer de melhor terá uma recompensa relativizou Juninho Pernambucano, que criticou levemente alguns aspectos do futebol brasileiro.
É uma discussão muito longa no futebol brasileiro. Acho que cada um tem que ter consciência do que faz. Jogador de futebol tem que aceitar que a vida que ele escolheu é diferente de outros. Tem momento para tudo, mas eu não tenho direito de analisar a programação do adversário. Acho que eles também estão muito bem preparados e cada treinador leva o grupo de uma maneira. A disciplina é fundamental, mas a análise será feita em cima do resultado.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal O Globo)
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