Rivais históricos, Bahia e Vitória vivem um conflito em relação à cessão do estádio rubro-negro por empréstimo ao clube tricolor, que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro.
A direção do Vitória realizou duas recusas oficiais, que, entretanto, não impediram a cartolagem adversária de continuar tentando um acordo para voltar a mandar seus jogos em Salvador. Quem também clama por uma boa vontade de seus conterrâneos é Arturzinho.
“Tem que existir profissionalismo. Aqui existe ainda a parte chata da rivalidade, vinganças e picuinhas. No futebol isso já acabou. O Corinthians joga no campo do São Paulo e o presidente do Flamengo assiste ao jogo junto com o presidente do Vasco”, exemplificou o treinador do Bahia.
“Hoje, eu tenho certeza de que eles vão se ajudar, independentemente se são rivais dentro de campo. O nível do futebol atingiu um patamar onde uma mão lava a outra”, continuou Arturzinho.
Na última segunda-feira, uma reunião entre representantes do clube e do governo do Estado tentou viabilizar um acordo entre as partes. A idéia apresentada é a de intervenção estatal no espaço do Barradão, implementando melhorias e proporcionando a possibilidade de o time tricolor mandar seus jogos da segunda divisão nacional.
Com a interdição da Fonte Nova, a equipe vem atuando no Estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana, a 107km de Salvador.