Antes de mais nada, o Nacional, do Uruguai, quer repatriar o lateral-direito Pumita Rodríguez. O jogador de 24 anos, titular da seleção uruguaia, está em fim de contrato com o Vasco. O vínculo atual com o Clube de São Januário vai até 31 de dezembro de 2025.
A Agência RTI Esporte apurou que clube e atleta negociam uma renovação desde o começo do ano. Desde então, as partes se reuniram quatro vezes para debater o tema. No entanto, as conversas seguem travadas por causa de divergências contratuais.
Isso porque Pumita Rodríguez deseja assinar um novo acordo por três temporadas, o que estenderia seu vínculo até dezembro de 2028. Além disso, pede uma valorização salarial. Atualmente, recebe US$ 70 mil (R$ 380 mil, por temporada) por mês.
A proposta do jogador é por um reajuste de 50%. Portanto, o uruguaio deseja ganhar mensalmente US$ 140 mil (R$ 570 mil). O Vasco, por sua vez, acena com apenas dois anos de contrato, um aumento mais modesto e dentro da realidade financeira do clube.
Ainda segundo apurou a reportagem, o impasse acendeu o alerta em Montevidéu. Desse modo, o Nacional monitora a situação e vê com bons olhos a possibilidade de contar com o lateral-direito novamente na temporada de 2026.
Criado nas divisões de base do clube, Pumita Rodríguez deixou o Uruguai em 2022. Desde então, ganhou espaço no futebol brasileiro, onde entrou no radar da AUF (Associação Uruguia de Futebol) com foco na Copa do Mundo de 2026.
Antes de tudo, o Vasco sabe que o tempo joga contra. A partir de 1º julho de 2025, o lateral poderá assinar um pré-contrato com qualquer equipe, inclusive com o Nacional, no mercado da bola. O risco de perdê-lo de graça existe, e a diretoria tenta evitar isso.
Enquanto a renovação não avança, o interesse uruguaio cresce. Se não houver acordo nas próximas semanas, o retorno de Pumita Rodríguez a Montevidéu pode deixar de ser apenas um desejo do Nacional para virar realidade no ano que vem.
Pumita Rodríguez foi contratado non começo de 2023. Ele chegou ao clube graças ao aporte financeiro da 777 Partners, antiga dona da SAF Vasco, que empenhou US$ 2 milhões (R$ 10,7 milhões, à época) aos cofres vascaínos.