Não tem o que explicar...
Desta forma, o lateral Fagner resumiu o sentimento dos vascaínos após o empate em 2 a 2 contra o Botafogo. Mesmo quem tentou explicar acabou apresentando fatores diferentes dos companheiros. Foi o caso de Nilton, que não concordou que houve individualismo, apontado por Nunes como um dos pontos responsáveis pelo placar.
Não pode, com um a mais, tomar os gols que levamos. Os erros que cometemos, com individualismo... Temos de ser mais objetivos afirmou o atacante Nunes.
Minutos depois, Nilton, perguntado se o individualismo atrapalhou o Vasco, apresentou um discurso diferente.
Todo mundo trabalhou, tocou a bola. Não teve individualismo. Quem estava melhor postado, estava tocando a bola. Isso não faltou. A equipe está de parabéns. Infelizmente, mais um empate, mas precisamos levantar a cabeça para o jogo contra o Guarani disse Nilton.
Felipe, que entrou no segundo tempo, no lugar de Zé Roberto, também tentou explicar o empate e diz que faltou matar o jogo.
Tivemos várias oportunidades. Não matamos o jogo, falhamos, eles vieram na empolgação e conseguiram empatar destacou.
A torcida deixou o estádio insatisfeita com o empate. Mas, mesmo quando o placar era positivo, alguns jogadores eram alvo de críticas, como Rafael Coelho, que não vinha de boas apresentações e ainda perdeu um gol no início do clássico. Ele, inclusive, estreou ontem um novo número na camisa: deixou o 42 e passou a vestir a 11.
RAMON PREOCUPA
O lateral Ramon saiu de campo com problema na coxa esquerda e fará exames na noite desta quinta-feira. Ele, porém, já não enfrentaria o Guarani, pois recebeu o terceiro cartão amarelo. Vale lembrar que o jogador ficou um longo tempo afastado dos gramados por conta de seguidas lesões na mesma coxa.
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