A decisão da diretoria do Vasco de continuar utilizando a camisa 3 - lançada em homenagem aos cavaleiros templários em jogos oficiais foi basicamente política por causa da briga que se instalou nos bastidores do clube. Após anunciar na sexta-feira que o uniforme só seria usado daqui para frente em amistosos e jogos festivos, o presidente Roberto Dinamite voltou atrás e o time entra em campo, neste domingo, para enfrentar o Fluminense com o uniforme que caiu na graça da maioria dos vascaínos.
Isso porque na análise da cúpula da diretoria, em uma reunião na sexta-feira à noite, não usar mais a camisa dos cavaleiros templários poderia ser interpretado internamente como uma vitória de Eurico Miranda. O dirigente tinha ameaçado a situação na reunião do Conselho de Beneméritos.
Eurico disse que se o clube entrasse em campo novamente com a camisa em jogos oficiais entraria com uma ação de perdas e danos ao Vasco pelo descumprimento tácito do Estatuto. A oposição alega que a nova camisa fere o Estatuto do clube.
No fim das contas, a diretoria achou que parar de usar a nova camisa seria dar o braço a torcer a Eurico. Além disso, a decisão agradou a fornecedora de material esportivo do Vasco, que vendeu mais de 70 mil unidades da camisa em menos de uma semana.
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