Futebol

Opinião: A culpa é do Romário?

Quem acompanha o blog sabe o que eu digo faz tempo sobre o Vasco: dizer que o gol mil atrapalha é cascata, principalmente quando você olha para os perus que o goleiro Cássio vem engolindo, um atrás do outro: como ele é ruim.

Convido os leitores para uma reflexão. Vocês viram como as TVs, rádios, jornais, toda a mídia, cobriu o jogo desta quarta-feira no Maracanã? As chamadas para o jogo era “Será que Romário vai marcar o milésimo?”, “Romário em busca do gol mil”, “Sai hoje?” e assim por diante. Quase não se ouvia o nome do Botafogo...

Se alguém acha que isso atrapalha, o fato é que nenhuma TV, rádio, jornal, revista e site na internet pode colocar a culpa dos fracassos do Vasco nas costas de Romário. Fomos nós, jornalistas, quem criamos este clima (compreensível e merecido pela grandeza do feito e de Romário).

Ontem, nas cobranças de pênalti que definiam um finalista da Taça Rio, todos os microfone (TODOS) estavam mirados para um jogador que não havia feito nenhum dos oito gols da partida, que sequer iria bater um pênalti na disputa derradeira: Romário, é claro. Não dava nem para ele ir tirar cara ou coroa para definir quem bateria o primeiro pênalti.

Continuo achando que não foi a festa que atrapalhou o Vasco (defender que o Moraes treme porque Romário tem 999 gols é um ataque à nossa inteligência!), mas, sim, a ruindade de seu goleiro, de sua defesa e a força do Botofogo. Não sei se alguém percebeu, mas havia um Botafogo do outro lado, por duas vezes.

Não podemos culpar Romário pelo oba-oba (e se ele estiver atraplhando, cabe ao técnico, amparado pela diretoria, sacá-lo do time, simples assim). Se algum jornalista quer colocar a culpa dos fiascos do Vasco na festa dos mil gols, então é o caso de olhar para nosso umbigo, de ver como estamos tratando os jogos do Vasco: apenas como uma festa para o milésimo. Se alguém tem culpa por isso somos nós e não o Baixinho.

Roger, uma solução - O goleiro Roger fez ontem, contra o Juventus, a sua estréia no Paulista pelo Santos. Vestiu até a faixa de capitão. Foi a primeira vez que Fábio Costa “deixou” o reserva brincar um pouco. Roger fez três defesas espetaculares, mostrou que os reflexos estão em dia, apesar da inatividade em partidas oficiais.

Roger foi para o Santos porque queria jogar, depois de ser o reserva de Rogério Ceni por anos a fio. Mas chegou lá e o Santos trouxe Fábio Costa...

Roger fez apenas quatro jogos em pouco mais de um ano pelo Peixe. Se ainda tiver a ambição de vestir a camisa 1 de um clube grande, dou aqui um conselho ao Vascão. O Cássio não dá...

Fonte: Blog de André Rizek - Carta-Bomba
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