O grito preferido do torcedor vascaíno encaixou perfeitamente com o que foi o dramático jogo contra o Goiás, hoje à noite, em São Januário (foto ao lado de Marcelo Sadio). Foram duas viradas, o placar final de 3 a 2 e a subida considerável para o 10º lugar, deixando os donos da casa praticamente livres do fantasma do rebaixamento e mais a vontade para sonhar (remotamente, diga-se de passagem) com algo mais excitante, como a Libertadores, ou mais realista, no caso da Sul-Americana.
O fato é que o Vasco pegou no tranco e deixou para trás aquele rastro incômodo dos empates. Recuperou o futebol, a sorte e a segurança. Voltou a ter postura de vencedor. Já o Goiás
Melhorou, cresceu, evoluiu
Mas o estrago político e os vários percalços antes de Jorginho assumir somaram um prejuízo grande demais. Será difícil escapar da queda. Apesar de o time ainda lutar contra essa tendência.
Jogo difícil. Atualmente, tem sido complicado relaxar com a insegurança de Titi. Falha grave no primeiro gol de Felipe, logo no início da partida. Mas Eder Luis, estupenda contratação e que virou um dos xodós da torcida, ao lado de Dedé, empatou. Logo depois, nova hesitação de Titi. E novo gol goiano, agora de Jones. A pressão do resultado tinha tudo para aumentar no segundo tempo.
Mas o Goiás ajudou, ao recuar demais e dar todo campo para o Vasco instituir um ataque x defesa. E aí o talento resolveu. Fagner, Max, Eder Luis e Zé Roberto jogaram muito. Aos 18min, Valmir Lucas deu presente para o garoto Max emendar de primeira: 2 a 2. Era a senha para o torcedor ir junto. O time da virada estava próximo do desafogo. E ela veio após escapada de Fágner, assistência perfeita de Eder Luis e giro, seguido de chute fortíssimo, pelo alto, de Zé Roberto.
Vitória para selar de vez a paz com os torcedores. O time da virada marcou presença. E botou para correr o símbolo medonho do rebaixamento. Esse, ao que parece, foi expulso de vez de São Januário. Trocou de CEP e foi parar em Goiânia. E está disposto a fincar raízes.
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