Categoria de Edmundo e Alex Teixeira somada à sorte de Jean, que reestreou, dão ao Vasco primeira vitória na Taça Rio
O placar pode ter sido exagerado, o time pode não ter sido um primor. Mas o importante é que o Vasco goleou o Boavista por 4 a 0, ontem, em São Januário, marcando seus primeiros pontos na Taça Rio. Vitória que contou com o talento individual de uns e sorte de outros.
O adversário vascaíno tinha jogadores muito conhecidos do torcedor. Fábio Braz, Rodrigo Beckham e Faiolli eram as caras bem manjadas por todos. Nada que assustasse, certo? Errado. Foi o Boavista que finalizou mais no primeiro tempo, mesmo fora de casa.
A coisa só não foi pior por dois motivos. O primeiro, por ter achado um gol logo no início, em um pênalti que Élton empurrou Wágner Diniz quando este já não alcançaria a bola na linha de fundo. Edmundo bateu e colocou a bola no canto oposto de Erivélton. O segundo, por um goleiro Tiago inspirado, não deixando
qualquer brecha para o azar.
Edmundo tinha o único toque de qualidade do meio para a frente. Foi dele uma bola que explodiu no travessão. Alan Kardec fazia péssima atuação. Alex Teixeira era só empolgação e alguns bons momentos. O restante observava o Boavista chegar, muitas vezes arriscando em chutes de longe. Entre eles, Morais,
completamente apagado.
O panorama pouco se alterou na segunda etapa, com o Vasco perdendo várias vezes no meiode-campo. E, se a qualidade não ajudou muito, a sorte entrou em campo. Jean, que tinha substituído Alan Kardec, cruzou para a área e Fábio Braz desviou, em mais uma de suas jogadas que tanto irritaram os torcedores vascaínos
no passado: 2 a 0.
Como jogo nas mãos, faltava o golpe de misericórdia, dado pelo garoto Alex Teixeira, que marcou com extrema consciência. No finalzinho, Jean ainda fez mais um, de peito, mostrando que as coisas estavam mesmo favoráveis, pois o atacante é conhecido pela dificuldade em marcar. Seria a sorte de campeão?