A confirmação da saída de Rodrigo do Vasco encerrou um ciclo de três anos de muitas emoções, vitórias, derrotas, gols e polêmicas. Foi um adeus ensaiado desde o início do ano. A rescisão, considerada satisfatória por ambas as partes, aconteceu depois de duas reuniões. No primeiro encontro, não houve acordo em relação ao valor que o clube pagaria para Rodrigo, que tinha contrato até o fim do ano. Com uma oferta maior aprovada pelo presidente Eurico Miranda, o segundo encontro serviu para selar o fim da passagem do zagueiro pela Colina.
O Vasco vai economizar uma parte do que gastaria com o atleta até o fim do vínculo e poderá destinar este recurso a intensificar a procura por reforços para o setor defensivo. Contestado por parte da torcida, Rodrigo também era considerado controverso dentro do clube. Desde o início do ano a intenção era diminuir sua influência na equipe, e assim foi feito. Uma das atitudes foi aproveitar a oportunidade de tirá-lo do posto de capitão, atualmente sob a responsabilidade de Luis Fabiano.
Após a derrota para o Fluminense e consequente eliminação no Carioca, Rodrigo pediu alguns dias de folga para resolver problemas particulares em São Paulo. Foi a senha para o clube propor o fim da relação, selada na terça-feira. A ausência e o risco de ter que repetir o pedido de licença mais vezes por causa deste problema familiar seria um problema dentro da metodologia do técnico Milton Mendes. Agora, o zagueiro está a caminho da Ponte Preta, onde começou sua carreira.
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