Futebol

Os motivos que fazem a torcida vascaína pegar no pé de Alberto Valentim

Nas duas últimas partidas do Vasco no ano, uma cena se repetiu: irritados com o que viam em campo, torcedores xingaram e vaiaram o técnico Alberto Valentim. O treinador, apesar dos bons números em 2019 (título da Taça Guanabara e aproveitamento de 78,5%), segue em baixa com boa parte da torcida cruz-maltina.

Alberto Valentim no Kleber Andrade, onde o Vasco perdeu para a Cabofriense — Foto: Rafael Ribeiro/Vasco.com.br

Valentim é apoiado pelo elenco em geral e também tem a confiança da diretoria para seguir seu trabalho. Na coletiva de segunda-feira, por exemplo, o zagueiro Leandro Castan saiu em defesa do treinador. O próprio treinador minimizou as vaias:

- O importante é que não direcionem para os jogadores, aí vai ficar tranquilo, aí os jogadores se sentem mais tranquilos. A gente vai seguir nossa estrada. Eu estou começando minha carreira, mas sei como funcionam as coisas como treinador. Você é aplaudido, vaiado. Temos de seguir nossa caminhada - disse o treinador após a derrota para a Cabofriense.

Afinal, o que explica as críticas da torcida? Abaixo o GloboEsporte.com listou alguns dos possíveis motivos para entender a bronca dos vascaínos com Valentim:

Insistência em certos jogadores

Nomes como Ribamar, Willian Maranhão e Yan Sasse, por exemplo, estão em baixa com a torcida. Apesar de nenhum deles ser titular, são usados com certa frequência na equipe, o que irrita os vascaínos. Os torcedores pedem mais oportunidades para jovens da base.

Ribamar é o caso mais emblemático. Substituto imediato de Maxi, disputou 11 jogos e fez apenas um gol. A torcida quer mais oportunidades para Tiago Reis, artilheiro do Vasco na Copa São Paulo de Futebol Júnior, que foi recém-promovido.

Além de Tiago Reis, outro nome muito pedido é o de Lucas Santos. Principal jogador do Vasco na Copinha, o baixinho quase foi vendido para o CSKA Moscou, mas permaneceu no clube e teve a promessa de ser mais utilizado. Por enquanto, porém, foram apenas 60 minutos, divididos em três jogos.

Até mesmo jovens já estabelecidos no grupo têm sido pouco utilizados: são os casos do volante Andrey e do zagueiro Ricardo, por exemplo, que às vezes sequer são relacionados para as partidas.

O Vasco tem 78,5% de aproveitamento em 2019 e só perdeu a invencibilidade no último domingo, ao ser derrotado pela Cabofriense. Os números são bons, mas o desempenho ainda está longe de convencer a torcida.

Valentim montou um Vasco muito forte na defesa, eficiente nas bolas paradas e apostando bastante nos contra-ataques. Isso incomoda parte dos torcedores, que acreditam que o time pode jogar melhor. A postura defensiva em clássicos não foi bem recebida.

Apesar de ter conseguido livrar o Vasco do rebaixamento, Valentim teve números ruins na campanha. Isso, de imediato, deixou a torcida desconfiada em relação a seu trabalho. O treinador foi mantido pela diretoria e ganhou a chance de montar o elenco para 2019, o que lhe possibilitou melhorar significantemente seu aproveitamento.

Muitos torcedores se queixam de que o time não evoluiu o suficiente para o tempo de trabalho de Valentim – que está no comando desde o fim de agosto de 2018. A principal dificuldade do time é a parte ofensiva, ainda dependente de Maxi López e com dificuldade para furar adversários mais fechados.

Fonte: ge
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