Os pais de Wendel Júnior Venâncio afirmaram estar inconformados com a falta de assistência oferecida pelo Vasco após o falecimento do filho, em fevereiro, durante uma peneira no centro de treinamento arrendado pelo clube, em Itaguaí (RJ). Na ocasião, o menino de 15 anos sofreu um ataque cardíaco e morreu no local, que não contava com ambulância nem equipe médica.
- Eu queria falar para eles que este sentimento que eu sinto hoje não é sentimento qualquer não, porque meu filho não era cachorro. Eles queriam aproveitar do futebol dele. Levaram e me trouxeram dentro de um caixão e querem que eu aceite ainda - disse Rita de Cássia da Silva, seguida por Antônio Carlos Venâncio.
- Estou muito triste mesmo com o pouco caso que eles estão fazendo da gente. Não liga, não entra em contato com a gente - afirmou o pai.
Eles queriam aproveitar do futebol dele. Levaram e me trouxeram dentro de um caixão e querem que eu aceite ainda\"
Rira de Cássia, mãe de Wendel
Antônio Carlos e Rita também questionam o laudo da necropcia do filho, realizado pelo Institulo Médico Legal do Rio de Janeiro. Nele, indicaram que o garoto morreu em consequência de uma hipertrofia de fibrose do miocárdio, e também em decorrência de bronquite crônica.
- Era um menino que nunca apresentou problema nenhum de saúde - disse o pai.
Segundo Antônio Carlos, o atestado médico do filho, obtido em um posto de saúde de São João Nepomuceno (MG), onde a família mora, foi feito a partir de uma simples análise de pressão. O documento foi o mesmo apresentado ao Vasco.
- (O médico) olhou a pressão dele, disse que ele estava muito bem, bem para jogar bola, praticar esporte - afirmou.
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