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Para diretor, times precisam se unir para melhorar produto do futebol

A criação de uma agenda propositiva para melhorar o produto do futebol brasileiro é vista por um dos principais executivos do esporte, hoje, como o próximo passo a ser dado pelos clubes.

Fernando Manuel, diretor de direitos esportivos do Grupo Globo e responsável pela negociação do futebol, entende que os dirigentes precisam se unir para começar a buscar melhorias no principal esporte do país.

"Minha visão é de que os clubes devem, sim, se engajar e identificar que, entre um milhão de motivos para brigar, existe um que deveria fazê-los estar em conjunto: desenvolver o negócio futebol. Não estou falando apenas de direitos de TV", disse Manuel em entrevista à Máquina do Esporte.

O executivo, que foi um dos artífices do projeto para criar uma divisão do dinheiro de mídia do Brasileirão mais baseada em meritocracia, defende que os clubes se organizem para poder realizar projetos conjuntos de marketing.

"Há uma gama de agendas e projetos coordenados de marketing, relação com arenas e agentes públicos, por exemplo. Pautas institucionais e comerciais dos clubes, que são 'clusters' de negócios e grandes geradores de renda no Brasil. Quantos empregos diretos e indiretos o futebol brasileiro, como indústria de entretenimento, gera hoje e é capaz de gerar no futuro? Essa conta e seu potencial envolvem, além dos atletas e demais profissionais da bola, a operação de estádios, prestação de serviços diversos, logística, marketing no mais amplo sentido e muitas outras áreas", complementou o executivo, que precisou negociar individualmente com os clubes os contratos do Brasileiro.

A partir do próximo ano, a venda das placas de publicidade do torneio, por exemplo, será de responsabilidade dos clubes. Até agora, não houve indicação de que haverá uma empresa formada para negociar esses direitos. A tendência é de que, assim como foi feito em relação à venda do Brasileirão para o exterior, a CBF passe a ser responsável por ir ao mercado negociar pelos clubes.

"Lido com direitos esportivos há 20 anos e, nos últimos 2 anos e 3 meses tenho atuado nas negociações do futebol. Em ambos os casos, houve discussões coletivas e individuais e cada quadro apresenta oportunidades e desafios. Sim, há eventos no Brasil cujos direitos são vendidos coletivamente, e mesmo na negociação da Série A me deparei com clubes dispostos a negociar em conjunto. Na prática, os acordos individuais são como rios que têm corrido para o mesmo mar", afirmou, minimizando o fato de que as negociações individuais tenham atrapalhado a empresa, já que permitiram a entrada do Esporte Interativo no Brasileirão.

Fonte: Máquina do Esporte
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