O contrato de Payet com o Vasco não está tão perto do fim. Apesar do vínculo do francês com o clube ser até o dia 5 de maio no Boletim Informativo de Registro de Atletas — o BIRA, da CBF —, o meia tem contrato com o clube até o fim de julho desta temporada.
O ge apurou que, na assinatura do contrato em 2023, quando Payet foi contratado pelo Vasco, havia uma questão condicionada ao passaporte do meia e não se pôde fazer o vínculo até julho de 2025. O acordo entre as partes, no entanto, manteve-se até o sétimo mês do ano.
Com o contrato até julho, Payet terá mais tempo em São Januário, mas esses devem ser os últimos meses do francês no Vasco. A tendência, neste momento, é que a diretoria não renove o contrato com o camisa 10 do clube.
As últimas conversas sobre renovação eram para que Payet aceitasse a diluição dos salários que tem a receber até o meio do ano no período até o fim da temporada, sem que o clube tivesse que arcar com novos custos.
Com uma permanência improvável de Payet, a diretoria do Vasco terá mais tempo para procurar um substituto no mercado para o francês. Entre os meias-atacantes, o elenco tem Philippe Coutinho, Alex Teixeira e Estrella, este que está lesionado, sem previsão de retorno aos gramados. A janela de transferências abre no dia 10 de julho e vai até o dia 2 de setembro.
Payet chegou ao Vasco em agosto de 2023. O meia tem 75 jogos oficiais pelo clube, marcou sete gols e deu 13 assistências. Contratado com status de titular e referência do time, o francês perdeu espaço na reta final de 2024 e começou 2025 como reserva do time, sem boas atuações.
Fora de campo, Payet é investigado por violência física, moral, psicológica e sexual. A advogada catarinense Larissa Natalya Ferrari, de 28 anos, que afirma ter tido um relacionamento extraconjungal de setembro de 2024 a março deste ano com o atleta, fez registros de ocorrência nas polícias Civil do Rio e do Paraná, onde pediu uma medida protetiva contra o francês.
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