Bem no meio da tabela e com um jogo a menos, o Vasco vive a hora da definição. Se hoje ainda sente a falta dos pontos que deixou de ganhar com o excesso de empates, o time sabe que se não tem mais chance de ser campeão, também não corre mais o risco do rebaixamento, e ainda pode ter chance de vaga na Libertadores ou, pelo menos, na Sul-Americana, as Copas mais importantes do continente.
Para quem começou sem crédito, com atuações e resultados ruins e aos poucos foi conseguindo o equilíbrio, a reta final até que pode ter desfecho aceitável. O Vasco pagou muito, desde que a nova diretoria assumiu, pelos desacertos da administração anterior, que deixou o clube endividado, sem dinheiro e sem crédito. Por isso, a diretoria atual ficou sem ter como resolver de imediato os problemas acumulados. A pouco e pouco, graças a um trabalho sério e de fôlego, está conseguindo.
Agora, no entanto, que a credibilidade foi restabelecida e o clube voltou a ser confiável, cabe à diretoria trabalhar bem no planejamento para 2011. Só que o trabalho precisa ser iniciado logo, com inteligência e competência, para que nos próximos campeonatos, no ano que vem, o Vasco não volte a ser mero figurante. Há tempo. Para depois não haver desculpa.
O Vasco tentará no jogo de amanhã o que ainda não conseguiu no atual campeonato: três vitórias consecutivas. Depois de ganhar do Santos (3 a 1) e do Goiás (3 a 2), o time volta a jogar fora de casa. Sem Felipe, com problema no joelho e ainda sem previsão de retorno. Quem volta é Felipe Bastos, que cumpriu suspensão. O técnico Paulo Cesar Gusmão diz que o jogo de amanhã será ainda mais difícil: O Atletico vai jogar com o que de bom o Carpegiani deixou e com certeza querendo mostrar mais para o novo técnico que está assumindo. Ganhar na Arena da Baixada é sempre muito difícil. Mas o Vasco está confiante.