Desde a parada para a Copa do Mundo, na África do Sul, o Vasco não sabe o que é perder. A evolução na tabela foi grande, já que o clube chegou a ser o penúltimo colocado na competição. Mas o grande número de empates deu uma esfriada na empolgação da torcida. Nos dez jogos sob comando de PC Gusmão, foram quatro vitórias e seis empates, sendo que a igualdade imperou nos três últimos.
O sinal amarelo está aceso em São Januário, mas ninguém mostra desespero. Afinal, o time segue próximo do G-4, o grande objetivo neste momento. No entanto, caso mantenha esse desempenho, pode deixar a zona intermediária da tabela e voltar a namorar com o rebaixamento. Para PC Gusmão, os últimos empates aconteceram em jogos difíceis e o time tem que manter a cabeça no lugar para evoluir.
Empatar da forma como empatamos fora de casa e, agora, com o Cruzeiro, não é prejuízo. Jogamos para vencer, saímos na frente, mas não conseguimos. Em nenhum momento ficamos atrás. O empate faz parte do jogo. O mais importante, porém, é a gente colocar o objetivo principal, que é vencer. A gente coloca sempre isso. Infelizmente, às vezes, não acontece, afirmou o treinador.
A solução, agora, é inverter a máxima que diz que os times precisam vencer em casa e arrancar no mínimo um ponto longe dos seus domínios. O próximo jogo é contra o Ceará, no Castelão. Para Dedé, que tem sido o destaque absoluto do Vasco nos últimos jogos, o fato de o time ter uma semana inteira de treinos vai ser importante para estudar bem o rival e colocar a cabeça no lugar.
O Ceará está bem no campeonato e tem uma defesa muito sólida. Mas nosso time está mais focado e experiente. Vamos analisar bem suas principais armas para entrarmos prontos para sair com a vitória. O sinal de alerta tem de estar ligado em todos os jogos, afirmou o jogador. Dedé não viu os últimos empates do Vasco como prejuízo. Principalmente o do jogo contra o Cruzeiro: Não foi muito bom, mas não pode ser desprezado.
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