Pedrinho tomou posse como presidente do Vasco e já apontou um de seus desafios mais urgentes: um diálogo maior com a SAF.
O que aconteceu
O ex-jogador e comentarista assumiu a presidência na última segunda-feira. O Cruz-Maltino tem 30% das ações da SAF, e a 777 Partners, 70%.
Pedrinho não poupou palavras ao falar da relação e foi direto. Ele demonstrou insatisfação quanto ao ritmo dos contatos até aqui.
Tivemos alguns contatos, mas não de planejamento esportivo. Foram contatos normais de alinhamento, tentativa de aproximação. Minha obrigação, como presidente, é proteger a associação, e um dos meus deveres é fiscalizar, cobrar. Não tem o que temer. Se é tudo pelo Vasco, se está tudo andando como manda o figurino, tudo ótimo
Pedrinho
O novo mandatário externou o desejo de fazer valer o percentual que tem na sociedade. Ele ressaltou que, mesmo a decisão final sendo da 777, deseja ser consultado.
"Estou à disposição para que o diálogo aconteça. Só não posso colocar uma arma na cabeça de alguém e pedir para participar de um planejamento. Estou empossado, gostaria de ter tido uma conversa prévia para fazer parte de um planejamento. 'Ah, mas tem 30%'. Não existe sociedade onde você não tenha voz. Não posso fazer um planejamento e não passar ao minoritário, ele tem de ser ouvido, mesmo a decisão sendo do majoritário. A minha luta é pelo Vasco, pelo torcedor", disse.
Pedrinho afirmou esperar que a ligação entre as partes seja diário. O presidente ressaltou que 'não torce para marcas ou empresas': "Ninguém quer ser o dono da razão e nem acima do que tem direito. Não torço para marcas, empresas, torço para o Vasco, e o que for melhor para o Vasco, vai ser feito"