Convidado da semana do Basticast, Perdigão relembrou histórias engraçadas que viveu com o cartola vascaíno, Eurico Miranda. Contratado pelo clube em 2007, depois da vitoriosa passagem pelo Internacional, o ex-jogador não chegou de forma normal em São Januário.
“Quando cheguei no Vasco, primeira coisa passei no Celso Roth. Nem falou ‘oi’, já falou do meu cabelo. Falou que iam pedir para cortar. Se pedissem, eu já ia embora. Para chegar no Eurico tinha que passar em 17 catracas. Cheguei na última, sentei na cadeira e ele estava na mesa, com três telefones”, relembrou.
“Ele perguntou quem era o Perdigão. Aquele cheiro de bacalhau. Mais meia hora no telefone. Deu meia hora ele falou: ‘eu gosto de você porque você vai e volta, e não cansa’. Pensei, ‘ele trouxe o cara errado’. Aí ele perguntou do cabelo, se era tipo Sansão, se cortar perde a força. Esse foi o máximo que falei com ele”, brincou.
Além disso, Perdigão ainda relembrou o dia em que exaltou Roberto Dinamite em entrevista e acabou irritando o presidente cruz-maltino.
“Numa entrevista antes do jogo contra Palmeiras, perguntaram como eu me sentia vestindo a camisa do maior ídolo da história do clube. Falei que era uma honra. Aí falaram que o ‘homem’ queria falar comigo. Abri a porta e ele: ‘o nome desse cara não se fala enquanto eu estiver aqui’. Eu achando que ele ia me dar um aumento, quase que fiquei ali mesmo”, relembrou.
O ex-jogador e campeão mundial pelo Internacional conversou com Lucas Lustoza e Renato Alexandrino sobre bastidores das maiores conquistas da sua carreira. Perdigão foi campeão da Libertadores também em 2006 pelo Inter, além de ter jogado por Vasco, Corinthians e outros clubes do Brasil.
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