Uma pancada no joelho já tirou Rodrigo Pimpão dos últimos sete jogos do Vasco. Ao todo, serão pelo menos nove, já que ele não enfrentará o Bahia, no sábado, e o Fortaleza, na terça.
Mas a luta do atacante é por mais do que a recuperação. É por recuperar o tempo perdido.
Jogador profissional há só dois anos, ele sofre consequências de não ter tido trabalho de base e de ter estrutura muscular frágil.
O volume de jogos do Vasco no ano atrapalha. Sempre que o calendário permitiu, Pimpão fez sessões de musculação, teve acompanhamento nutricional e suplementação alimentar.
Rodrigo tem por característica conduzir a bola e fica sujeito a choques. Ele é veloz, tem potência, mas a massa muscular não é ideal. A necessidade do time de tê-lo em campo tirou tempo do trabalho para ganho de massa. O resultado não aparece tanto. Ele começou tarde no futebol e a musculatura preserva a articulação, preserva o atleta em choques explica o fisiologista Daniel Gonçalves. A base do jogador influi bastante.
E foi uma pancada no joelho que tirou Pimpão do time desde 6 de junho. Nesta semana, o jogador voltou a sentir dor.
Aí a gente retroage um pouco a recuperação e depois acelera explicou o médico Fernando Mattar.
Os médicos do clube já apontaram a falta de trabalho de base de alguns atletas como possível causa de lesões. Robinho, que veio do Volta Redonda e já ficou fora de treinos por dores musculares, admitiu ter sentido.
No início, senti a carga de trabalho. Aqui é maior.
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