Por Dedé, pai trocou até de time

Apesar de ser um jogador alto (1,92m), Dedé brinca que o tamanho serve apenas para amedrontar os atacantes rivais. Ele se diz um cara tranquilo e se mostra muito emotivo, principalmente ao lembrar o esforço de sua mãe, Maria Helena, para poder pagar as escolinhas de futebol durante sua infância, em Volta Redonda.

– Minha mãe tinha de vender salgadinhos para poder pagaruma escolinha para mim. Quando lembro, fico até emocionado. Algumas vezes eu até faltava para soltar pipa. Coisa de criança. Quando ela descobria, me dava uma bronca (risos). Sou muito grato a ela – disse.

Já Nivaldo, pai de Dedé, sempre foi fã de futebol, mas teve de deixar a paixão pelo Botafogo de lado para passar a torcer pelo filho. O zagueiro fala de um dos momentos mais marcantes desde que chegou ao Vasco, quando teve Dodô como companheiro de time.

– Meu pai sempre foi fã do Dodô.

Quando ele viu que jogávamos juntos, ficou muito emocionado. Ele era botafoguense, mas agora só veste camisas do Vasco – afirmou.

Com seus pais morando em Volta Redonda, Dedé conta que foi “adotado” pela família de Ernani: – Ernani é irmão. Vivo na casa dele. Já me sinto como da família.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)