Futebol

Presidente do Maracanã critica Pedro Abad: "Colocou questões pessoais acima"

O presidente do Complexo Maracanã Entretenimento (CME), Mauro Darzé, criticou a postura do Fluminense diante do imbróglio sobre a alocação das torcidas na final da Taça Guanabara, contra o Vasco. O mandatário do consórcio que administra o estádio afirmou que o presidente do Tricolor, Pedro Abad, foi o responsável pela confusão que deixa incerta a presença de público na decisão.

“Lamentamos o ambiente criado pelo presidente Pedro Abad. Poderíamos ter um domingo de futebol e alegria, mas o mandatário do clube colocou questões pessoais acima do bom senso, prejudicando os torcedores de Fluminense e Vasco, além dos fãs do bom futebol”, disse Darzé, ao GloboEsporte.com.

Uma reunião na sede da Ferj tenta buscar solução para o impasse.Neste domingo, a Justiça determinou que a partida seja disputada com portões fechados. Mauro também acusou o Fluminense de inadimplência e, por isso, descumprimento do contrato que tem com o Maracanã. Segundo ele, a concessionária tentará acionar o clube na justiça.

– Sobre o fato de o clube estar inadimplente, descumprindo assim o contrato, vamos tomar as medidas judiciais cabíveis – afirmou o presidente do CME.

O Maracanã já tentou anular o contrato com o Fluminense anteriormente, mas a Justiça não acatou o pedido do consórcio. A diretoria do Tricolor alega que o acordo ainda está em vigor e, por isso, exige que sua torcida ocupe o setor sul do estádio no clássico com o Vasco.

Desde o início do imbróglio, o Maracanã diz que não descumpriu o contrato. A concessionária alega que “o documento firmado entre as partes dispõe de forma clara, no anexo 5, que a torcida do clube poderá sim ser alocada em outros setores do Maracanã, nos casos especificamente em que o Fluminense for visitante”, como é o caso da final da Taça Guanabara.

O Tricolor, no entanto, se apega ao item III do mesmo anexo 5, que prevê que a torcida da equipe ocupe outro setor do estádio apenas se houver acordo entre o Fluminense, o clube mandante e o Maracanã. Segundo o Flu, não é o caso para o jogo deste domingo.

Por que não houve confusão antes?

Desde a reabertura do Maracanã, em 2013, foram disputados nove clássicos entre Fluminense e Vasco no estádio. Em todos eles, apesar dos imbróglios, independentemente do mandante, a torcida tricolor ocupou o Setor Sul. Segundo Mauro Darzé, a administração anterior do Cruz-Maltino não tinha boa relação com a concessionária e não havia acordo para que a equipe atuasse como mandante no estádio.

– Acredito que naquela época o Vasco tinha uma gestão complicada. Nunca demonstrou interesse em voltar que jogar no Maracanã. Na gestão atual (estou há três anos como Presidente) tenho sempre buscado um diálogo constante com os clubes. O papel do Maracanã é fortalecer o futebol. O conteúdo. O Vasco tem o direito de mandar seus jogos no Maracanã.

Fonte: ge
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