O Vasco tem a contratação de um atacante como prioridade máxima no próximo mercado de transferências. A ideia de Fernando Diniz e da direção vascaína é aumentar o poder de fogo do time no elenco e ter mais um jogador de qualidade para fazer companhia a Nuno Moreira, Vegetti e Rayan.
Como o Vasco tem três competições em disputa no calendário de 2025, a ideia é aumentar as opções para o ataque com jogadores que cheguem para jogar. O diretor Admar Lopes revelou que o clube deve fazer investimentos somente em atletas que ajudem "de forma inequívoca".
— Acho que o elenco é um pouco desequilibrado em algumas funções, pode faltar um ou outro perfil, mas sei que o Diniz quer jogadores que cheguem e ajudem de forma inequívoca — disse o diretor, que completou:
— Trazer por trazer não faz sentido nem para ele e nem para nós. Há um ou outro perfil que falte, estamos analisando, mas creio que há potencial para o elenco fazer melhor do que fez até esta altura da temporada.
Uma das posições que o Vasco considera desequilibrada é o ataque. Apesar de ter boas opções no setor, como Vegetti, Nuno Moreira e Rayan, faltam opções no banco de reservas ou de outros perfis. Adson ainda não voltou ao nível de 2024 depois de se recuperar de lesão, enquanto Loide e Garré não empolgaram.
Entre as posições do ataque, sabe-se que as pontas são uma prioridade. Vegetti é a única peça entre os atacantes centrais, mas Rayan pode atuar como um jogador móvel na ausência do argentino na frente.
O Vasco também está de olho na contratação de um primeiro volante. O clube quer um jogador com status de titular para o time. No setor, o elenco tem Hugo Moura, Mateus Carvalho, Jair e Sforza — os dois últimos tratados como negociáveis.
O clube não descartava a contratação de um meia de ligação reserva para o elenco, depois que Payet deixou o Vasco ao rescindir o contrato, mas esta posição será observada mais de perto em caso de uma grande oportunidade de mercado.
Antes da chegada de Admar Lopes, o departamento do Vasco já trabalhava para mapear nomes para o ataque. Alguns deles já são públicos e conhecidos da torcida vascaína, por novelas em janelas de transferências recentes.
Brian Rodríguez, atacante do América, do México, e Victor Sá, do Krasnodar, da Rússia, foram alvos no início do ano para o time titular. As negociações com ambos não se concretizaram, mas o Vasco não fechou as portas para os dois em relação ao meio do ano, como o ge revelou em janeiro.
O Vasco entende que no caso de Brian Rodríguez, a engenharia financeira já estaria montada, uma vez que o América havia aceitado a proposta do clube carioca no início do ano. No entanto, sabe-se que o atacante tem a procura de outros times da Europa e da América do Norte. A direção gosta do nome por um possível potencial de revenda, além da qualidade técnica do uruguaio.
Sobre Victor Sá, o Vasco entende que o atacante neste momento é caro e não tem potencial de revenda, apesar de ser um jogador para somar ao elenco. Ele foi contratado pelo Krasnodar no ano passado. Valeria mais um investimento em um atacante mais jovem que pudesse ser vendido no futuro.
Helinho é um nome que encaixa neste perfil e tem as aprovações do scout do Vasco e da direção. Há sondagens desde a última temporada pelo atacante canhoto. As conversas também não avançaram. O nome interessa ao clube pelo futebol apresentado no período do Bragantino e pelo momento do jogador no Toluca. A equipe mexicana não vem aproveitando o atleta com frequência.
Apesar de todos os nomes já divulgados, o Vasco tem uma lista de atacantes que cabem no orçamento do clube, além de ter o perfil de alguém que chegaria para jogar. Uma estratégia de negociação seria uma compra parcial dos direitos econômicos dos atletas, com pagamentos parcelados, ou empréstimos com opções de compra para o futuro.
O Vasco também conta com o conhecimento de mercado de Admar Lopes, novo diretor do clube, que tem a missão de encontrar possíveis reforços. Quando foi olheiro na Europa, ele teve sucesso ao recrutar atletas do mercado sul-americano em clubes por onde passou, como no Porto, no Lille e no Monaco.