Após a derrota para o Santos, o técnico do Cruzeiro, Leonardo Jardim, foi questionado sobre o motivo de não usar as cinco substituições costumeiramente em jogos do Campeonato Brasileiro. A pergunta ao treinador levantou a curiosidade. Será mesmo que o novato português mexe pouco no time? O ge levantou dados dos 20 clubes da Série A e chegou a conclusão que sim.
No Cruzeiro desde o começo do Campeonato Brasileiro, Leonardo Jardim é quem faz menos substituições entre os treinadores que estiveram no Brasileiro. Foram 80 realizadas em 19 jogos, média de quatro por partida.
O Cruzeiro também é o time que menos utiliza as cinco substituições nos jogos. Nas 19 partidas, só utilizou o limite de mudanças em 10 partidas.
O time mineiro também está em quarto entre as quatro equipes que, em média, mexem mais tarde em um jogo. Corriqueiramente, a primeira mudança ocorre aos 14 minutos do segundo tempo.
Posição | Time | Nº de substituições | Jogos |
1º | Bragantino | 95 | 19 |
2º | Ceará | 91 | 17 |
3º | São Paulo | 87 | 19 |
4º | Internacional | 87 | 18 |
5º | Santos | 87 | 18 |
6º | Fortaleza | 87 | 18 |
7º | Vitória | 86 | 19 |
8º | Flamengo | 86 | 18 |
9º | Juventude | 86 | 17 |
10º | Corinthians | 85 | 19 |
11º | Bahia | 85 | 17 |
12º | Mirassol | 85 | 17 |
13º | Grêmio | 84 | 18 |
14º | Vasco | 84 | 18 |
15º | Palmeiras | 83 | 17 |
16º | Fluminense | 83 | 17 |
17º | Sport | 83 | 17 |
18º | Cruzeiro | 80 | 19 |
19º | Botafogo | 79 | 17 |
20º | Atlético-MG | 79 | 17 |
O levantamento do ge mostra que o Bragantino é a equipe que mais mexeu em números absolutos, com 95 mudanças em 19 jogos. Só em um confronto que o time não fez as cinco trocas possíveis. A média de mudanças, entretanto, do Ceará é maior. Em 17 jogos, o time fez 91 modificações.
Entre aqueles que fazem poucas mexidas, em média, estão – além do Cruzeiro -, Atlético-MG e Botafogo com 79 mudanças em 17 jogos, média de 4,6.
A dupla Gre-Nal lidera as substituições com menos tempo no Brasileiro. O Tricolor faz a primeira, em média, com 3 minutos do segundo tempo. O Inter, com quatro. São Paulo, Atlético-MG e Sport realizam com seis minutos.
Tempo médio para a primeira substituição
Posição | Time | Tempo |
1º | Grêmio | 48 MINUTOS |
2º | Internacional | 49 MINUTOS |
3º | São Paulo | 51 MINUTOS |
4º | Atlético-MG | 51 MINUTOS |
5º | Sport | 51 MINUTOS |
6º | Vitória | 52 MINUTOS |
7º | Flamengo | 53 MINUTOS |
8º | Santos | 53 MINUTOS |
9º | Bragantino | 54 MINUTOS |
10º | Fortaleza | 54 MINUTOS |
11 | Bahia | 54 MINUTOS |
12º | Juventude | 54 MINUTOS |
13º | Fluminense | 55 MINUTOS |
14º | Corinthians | 56 MINUTOS |
15º | Palmeiras | 57 MINUTOS |
16º | Mirassol | 58 MINUTOS |
17º | Cruzeiro | 59 MINUTOS |
18º | Botafogo | 59 MINUTOS |
19º | Ceará | 59 MINUTOS |
20º | Vasco | 61 MINUTOS |
O levantamento leva em consideração também as mudanças que ocorreram no primeiro tempo. De modo geral, elas acontecem por alguma lesão de jogador ou expulsão. Por isso, para alguns times, a média é mais baixa.
Além do Bragantino, que lidera o número de substituições, outras equipes fazem cinco mudanças todos os jogos. São eles: Bahia, Mirassol e Ceará, todos eles com 17 partidas.
Quem mais usa as 5 substituições?
Posição | Time | Jogos com 5 substituições | Jogos totais |
1º | Bragantino | 18 | 19 |
2º | Bahia | 17 | 17 |
3º | Mirassol | 17 | 17 |
4º | Ceará | 17 | 17 |
5º | Juventude | 16 | 17 |
6º | Santos | 16 | 18 |
7º | Flamengo | 16 | 18 |
8º | Palmeiras | 15 | 17 |
9º | Fluminense | 15 | 17 |
10º | Fortaleza | 15 | 18 |
11º | Internacional | 15 | 18 |
12º | Vasco | 15 | 18 |
13º | Sport | 14 | 17 |
14º | Atlético-MG | 13 | 17 |
15º | Grêmio | 13 | 18 |
16º | Vitória | 12 | 19 |
17º | Botafogo | 11 | 17 |
18º | Corinthians | 11 | 19 |
19º | São Paulo | 11 | 19 |
20º | Cruzeiro | 10 | 19 |
O Juventude fez cinco mudanças em 16 dos 17 jogos. Santos e Flamengo vêm logo depois utilizando o limite de substituições em 16 dos 18 jogos.
Por outro lado, além do Cruzeiro, há clubes que não costumam usar o limite de mudanças. São eles: Corinthians e São Paulo (11 vezes que usaram em 19 jogos), e o Botafogo, que usou 11 vezes as cinco mudanças, mas em 17 partidas.