O diagnóstico inicial da diretoria e da comissão técnica passa por uma questão anímica, de comportamento dos jogadores, sobretudo em momentos em que o time sai atrás do placar.
O técnico Fernando Diniz, na entrevista coletiva e nos bastidores do vestiário, indicou que os jogadores precisam pensar grande, jogar como time grande, e entender cada vitória como uma obrigação de querer mais e vencer mais.
O comandante tenta implementar, além do trabalho tático, uma filosofia de costume pela vitória e incômodo pela derrota. No Vasco, a sensação foi de relaxamento após uma boa sequência de resultados positivos recentes. Atualmente, o time é décimo colocado, com 42 pontos.
Há outros motivos?
O blog apurou também se outras questões extracampo poderiam estar influenciando. Na parte física, a comissão técnica atesta que o trabalho de recuperação dos atletas vai muito bem.
Em termos administrativos, também não há pendências com o elenco. O Vasco pagou o último salário no dia certo, no começo do mês, antes do clássico contra o Botafogo.
A ausência de qualquer elemento externo que motive a queda é, por sua vez, um alento. Pois na retomada dos jogos contra o Grêmio, dia 19, depois da data Fifa, o time será bastante exigido.
Há uma sensação interna de que o encaixe da equipe levou a um desempenho melhor do que se esperava, e que é preciso manter um equilíbrio para que não haja uma oscilação como agora.
Também existe um diagnóstico de que o elenco melhorou após as últimas contratações e que eventuais desfalques pesam muito na estratégia de Diniz.
Na data Fifa, o Vasco ainda não sabe se poderá contar com Andres Gomes e Cuesta, convocados para a seleção da Colômbia, e Puma Rodriguez, na lista do Uruguai. Paulo Henrique, chamado por Ancelotti para a seleção brasileira, está suspenso, e é baixa certa.
O Vasco começou a semana atrás dos motivos que justificam a queda de produção no Brasileiro, que culminou com a terceira derrota seguida, esta em casa, para o Juventude, no último domingo.
Mais lidas