Quem viu de perto os grandes clássicos do final da década de 20, até os dias de hoje, é um privilegiado. Foram centenas de craques maravilhosos que exibiram um futebol refinado no tapete vascaíno.
Na época em que São Januário era o maior templo do futebol brasileiro, passaram por lá iluminados do futebol. Quem não se lembra de Ademir Menezes com seu faro irresistível para o gol? Ou de Danilo Alvin e Ely do Amparo, integrantes do inesquecível Expresso da Vitória, que destruíram sem piedade as defesas adversárias?
Os vascaínos não esquecem dos cruzamentos perfeitos do ponta-esquerda Orlando. E muito menos dos Três Patetas. Lelé, Isaías e Jair da Rosa Pinto conheciam como poucos o caminho do gol.
Os grandes duelos de São Januário, nos anos 40, fazem parte de outro belo capítulo. Passaram por ali Leônidas da Silva, o Diamante Negro, que inventou a bicicleta. O incrível lateral-direito Rubro-Negro Biguá. Os talentosos botafoguenses Zezé Procópio e Carvalho Leite. Os tricolores Batatais, Romeu, o atacante Maneco, da América, e Ladislau do Bangu. Foram tantos que daria para formar inúmeras seleções.
Na época moderna, o Vasco teve o artilheiro Roberto Dinamite, um dos grandes ídolos do clube. Outro craque que deixou saudade foi Juninho Pernambucano, apelidado carinhosamente como o Reizinho de São Januário. Além, é claro, do craque Romário, que despontou para o futebol com a camisa vascaína e que quer terminar a sua saga no futebol marcando o milésimo gol com a 11 cruzmaltina.
Todos os momentos de pura magia e arte, proporcionados por estas estrelas do futebol, estão de alguma forma eternizados no octogenário estádio vascaíno. Os apaixonados pelo futebol- arte agradecem.