Futebol

Renato Silva: "O time do Vasco acredita até o fim"

A campanha do Vasco no Campeonato Brasileiro aponta seis derrotas. Cinco delas sofridas em 30 dias, no pior período do clube na temporada e que o tirou da briga direta pelo título. Em nenhuma delas, porém, Renato Silva esteve presente. O zagueiro participou de oito jogos e está invicto na competição. É o único nome mais frequente no time nesta condição. O aproveitamento de 83,3%, somado ao fato de jamais ter perdido em São Januário com a camisa cruz-maltina, são trunfos para a \"final\" contra o São Paulo, nesta quarta-feira.

Contente com as marcas, o camisa 33 crê que se trata de um misto de competência, sorte e prova da entrega do grupo, que, em alguns destes momentos, esteve perdendo a partida até o segundo tempo, mas conseguiu a virada. Na Colina, palco do duelo com o quinto colocado - a quatro pontos de distância do Vasco e, hoje, o principal rival na briga por uma vaga na Libertadores - será o 24º de Renato Silva, desde 2011. São 16 vitórias e sete empates.

- É difícil, tem jogos em que a gente acha que vai perder. Mas a equipe se fecha, sempre acredita até o fim. Tomamos gols, mas o nível foi mantido e a equipe sempre correspondeu à altura. Fico muito feliz por estar invicto - disse Renato Silva, que espera concluir a façanha.

- Faltam dez jogos, devo jogar alguns deles... Tomara que eu termine sem derrota, né?

O zagueiro perdeu quase 20 rodadas, em 75 dias, por problemas na regularização de sua renovação de contrato, que se encerrou em 30 de junho. O Shandong Luneng, da China, seu ex-clube, descumpriu o acordo de liberação, e o caso foi parar na Fifa, que acatou o argumento dos advogados. A \"reestreia\" aconteceu contra o Cruzeiro, em Varginha, no primeiro jogo sob o comando de Marcelo Oliveira, que vem depositando confiança nele.

As dificuldades de ritmo de jogo saíram do caminho mais rapidamente do que Renato esperava. O mesmo problema pode ser enfrentado por Rodolfo, que deve ser o escolhido para o lugar de Dedé, que servirá o Brasil em dois amistosos e não pega São Paulo, Santos e Botafogo. Ele está afastado há três meses por conta de uma artroscopia no joelho.

- Tem a cobertura, o posicionamento, saber chegar a hora certa. Quando você não está bem, fica com dúvida e receio. E ali na zaga é a pior coisa. Se estiver assim, vai dar cagada na certa, não tem jeito. Com o ritmo de jogo, a gente tira essa dúvida e passa a ser mais confiante - frisou, com sua transparência característica.

Fonte: ge