Depois do vice na Taça Guanabara e do sétimo lugar na Taça Rio, o Vasco começou o Brasileiro tentando reverter esse prognóstico pouco animador. Diante disso, a expectativa era começar bem o Campeonato Nacional e fazer as pazes com a torcida e com a vitória. Mas, com dois resultados positivos, um empate e duas derrotas, sendo uma delas uma goleada por 5 a 1 diante do São Paulo, a meta de conquistar pelo menos nove pontos antes da parada para a Copa das Confederações não foi alcançada, o que aumenta a responsabilidade na volta da competição.
Foram sete pontos em 15 disputados, resultando em um aproveitamento de 47%. Agora, o time da Colina concentra as forças na preparação para três decisões no Brasileirão. Depois da paralização, o Vasco enfrenta fora de casa o Internacional, dia 7 de julho. Na sequência, dois clássicos seguidos. Primeiro, contra o Flamengo, depois, o confrono diante do Fluminense fecha o período que a comissão técnica pretende recuperar os pontos perdidos, apesar da dificuldade dos compromissos.
Não podemos lamentar diante das previsões iniciais. Vamos continuar trabalhando e seguir a campanha. Fizeram apostas com o Vasco no final da tabela e começamos com esse descrédito enorme. Seria excelente se estivéssemos com nove pontos, mas estamos com sete e não temos que reclamar. A chegada de jogadores pode ajudar e temos a expectativa de o trabalho auxiliar na evolução, afirmou o técnico Paulo Autuori.
O experiente Renato Silva sabe das dificuldades dos próximos confrontos, mas reconhece que o time precisa criar mais para superar as expectativas e alçar voos maiores no Campeonato Brasileiro após a Copa das Confederações.
Podíamos ter criado mais. Mas o time não está se abatendo e tem partido para cima. Entendemos que o Vasco está montando uma nova equipe. Isso é um processo que exige tranquilidade e muito trabalho. Esperamos evoluir com esse mês de treinos até a retomada da competição. Isso precisa acontecer, pois precisávamos somar nove pontos e só fizemos sete, encerrou o atleta.
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