Categorias de base

Reserva, Romarinho mostra que sabe perder

A camisa 11 estava nas costas. Mas Romarinho nem entrou em quadra. Viu do banco, ou melhor, em pé atrás de um dos gols com outros jogadores da reserva, o Vasco perder neste sábado o título do Campeonato Carioca sub-15 de futsal para o Fluminense, no ginásio do América, no Rio de Janeiro. Indignação por não ter jogado? Nenhuma. Romarinho deu um show de companheirismo durante e depois da partida.

A responsabilidade de ser o filho do craque dos 1.000 gols parece não incomodar Romarinho. Mesmo sem jogar, ele torceu e deu apoio para os companheiros durante a emocionante final contra o Fluminense. Não ficou em momento algum com a cara fechada por estar na reserva. Com 13 anos, ele é o mais baixo e franzino jogador do time em uma categoria que permite garotos de até 15 anos. Ou seja, bem mais fortes.

Talvez, por isso, o técnico Fábio Cortez preferiu deixar Romarinho no banco o tempo todo. E ele não o único. Piuí, outro habilidoso garoto que veste a camisa 10 do time, mas que também é bem franzino, também jogou bem menos do que o normal.

O Vasco poderia até empatar para ser campeão, mas entrou em quadra apático. Saiu do primeiro tempo perdendo por 3 a 0. Voltou do intervalo bem melhor e pressionou até o fim. Quase deu. Mas o título ficou com o Fluminense, que venceu por 4 a 3. Após a partida, alguns jogadores vascaínos abaixaram a cabeça. Foi a hora de Romarinho mostrar um lado até então pouco conhecido. Ele fazia questão de cumprimentar cada um. E em poucos gestos mostrava que eles lutaram até o fim. Depois, foi chamado por alguns integrantes de uma torcida organizada que já teve problemas com o seu pai. Andou calmamente até a arquibancada para ouvir o que eles queriam falar. Recebeu apoio e voltou com um sorriso no rosto.

É difícil saber se Romarinho vai conseguir seguir uma carreira de sucesso. Mas o filho do Peixe mostrou que já sabe perder. De cabeça em pé. Ao contrário de alguns marmanjos de barba no rosto que criaram uma confusão no ginásio após a partida. Irritados com a comemoração dos tricolores, eles foram tirar satisfação. Começou o bate-boca, o empurra-empurra. Não havia nenhum policial no local. E por pouco uma briga acontece. Enquanto isso, Romarinho e seus companheiros apenas observavam o péssimo exemplo.

Estréia no campo em agosto

Nascido em 20 de setembro de 1993, Romarinho sonha seguir os passos do pai. O peixinho já entrou em quadra defendendo as cores do clube no passado. Ele fez parte da categoria Fraldinha do Futsal do Vasco nos anos de 2001 e 2002. Em 2003 e 2004, acompanhou o pai e foi atuar no Fluminense.

Romarinho se prepara agora para um novo objetivo. O filho do Baixinho espera defender a partir de agosto o time pré-infantil do Vasco no Campeonato Carioca. E, com isso, começar a contar os seus gols como jogador nas divisões de base como fez o seu pai. Ainda é cedo para falar em 1.000 gols. Mas ele decidiu que não vai contar os marcados no futsal.

- No salão a gente não conta - disse rindo, ao estrear no futsal do Vasco em junho.

Fonte: ge
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