Nada como aproveitar um embalo de 11 jogos sem perder e a posição de vice-líder do Brasileiro para ganhar motivação e quebrar um tabu incômodo. É isso que o Atlético-PR que fazer neste domingo, em São Januário, contra o Vasco.
Nem mesmo o Furacão campeão brasileiro de 2001, ou o vice-campeão de 2004, conseguiram um resultado positivo na casa cruz-maltina e o carma rubro negro, ao todo, entre Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, prossegue por 16 duelos com quatro empates e 12 derrotas, que representa um aproveitamento de apenas 8%.
Até os melhores times do Furacão sofreram em São Januário. Os campeões brasileiro de 2001, por exemplo, levaram 4 a 0 no local. Kleberson, Adriano Gabiru, Kleber Pereira e companhia não conseguiram segurar a equipe carioca - que marcou todos os gols no segundo tempo, com Euller (duas vezes), Juninho Paulista e Fabiano Eller.
Já em 2004, o Atlético-PR brigava ponto a ponto com o Santos pelo título nacional. Na penúltima rodada, perdeu para o Vasco por 1 a 0, viu o Peixe assumir a ponta e, depois, não conseguiu recuperá-la. Naquela partida, o atacante Washington - que bateria o recorde de gols em uma mesma edição do Brasileirão (34) - tirou tinta da trave no primeiro tempo. Já o zagueiro Henrique, após cruzamento do meia Petkovic, cabeceou com força para balançar as redes na etapa final. O Furacão terminou três pontos atrás do Santos e ficou com o vice-campeonato.
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