Primeiramente, o técnico Rogério Ceni analisou a derrota do Bahia para o Vasco por 3 a 1, em São Januário, em jogo atrasado da 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para o treinador, a arbitragem prejudicou a atuação do Tricolor, especialmente após a expulsão de Jean Lucas ainda no primeiro tempo.
“Eu acho que estava um jogo equilibrado, um jogo bem disputado. O Vasco tinha mais posse, alçava bolas na área, mas sem criar chances claras. Nós saímos na frente numa pressão. O que deixa a gente confuso são os critérios”, afirmou Ceni, que citou lances envolvendo Juba e Gilberto que, em sua visão, também poderiam ter sido revisados pelo VAR.
O treinador não poupou críticas ao uso da tecnologia. “Como é que chama o VAR para o lance do Jean (Lucas)? Não chama para o lance do Juba? Como não chama para o Sanabria, que não teve absolutamente nada, e não chama no lance do Gilberto, em que o David agride ele? O jogo é definido nisso, nos detalhes, e por um cara lá em cima do ar-condicionado que escolhe o lance que quer”, disparou.
Ademais, Ceni lamentou que a equipe não tenha conseguido se reorganizar após a expulsão. “O jogo é um até o minuto da expulsão, e nós não conseguimos suportar os minutos que faltavam do primeiro tempo. Infelizmente, numa bola desviada, o Coutinho fez o gol. Nesses momentos que nos tiraram a chance de manter o controle”, avaliou.
O que Rogério Ceni disse sobre o Sanabria?
Questionado sobre a atuação de Sanabria, que marcou o gol tricolor, o técnico elogiou o atacante. “Ele é um jogador insinuante, leva vantagem no um contra um, pode atuar pelos dois lados. Com tantos desfalques, virou peça fundamental. A gente torce para recuperar os machucados, mas ele mostrou que pode ser importante para nós”, destacou.
O comandante também explicou a escolha de Rezende e Gilberto entre os titulares, justamente para reforçar a bola aérea defensiva, setor em que o Bahia voltou a sofrer. “Um dos motivos do Rezende jogar foi que os últimos gols do Vasco tinham saído de bola parada. Mesmo assim, o Pumita marcou entre os zagueiros. A gente podia ter fechado melhor, mas não conseguimos bloquear todos”, disse.
Por fim, Ceni projetou a sequência e admitindo dificuldades pelo excesso de lesões.
“Infelizmente, temos vários jogadores fora. Talvez o Ademir volte contra o Palmeiras, mas os demais não. A gente não pode se apegar a isso, o campeonato não para. Temos uma sequência muito pesada, e precisamos ajustar para competir”, concluiu.