Após ter desperdiçado a oportunidade de colocar uma vantagem de três pontos sobre o São Paulo, os jogadores do Vasco deixaram o campo sem esconder a decepção, apesar de o time ter recuperado a liderança do Brasileiro. No vestiário, o técnico Cristovão Borges falou sobre o sentimento do grupo.
\"A sensação é de frustração. Era a oportunidade de colocar três pontos na frente. Eles brigaram para isso. Acabou o jogo, e amanhã (nesta sexta-feira), a gente repensa e vamos seguir nosso rumo\", disse o técnico, descartando a necessidade de uma conversa especial.
\"Esse comportamento é normal\".
Na véspera, Cristovão já havia alertado a qualidade do Atlético-GO.
\"Sabíamos que íamos encontrar uma equipe boa, difícil e perigosa. Isso se concretizou. Eles jogaram no contra-ataque. O campeonato é assim. Uma disputa muito grande\", analisou.
Antes da partida, o diretor-executivo do Vasco, Rodrigo Caetano, reclamou da escalação de Evandro Roman e usou o termo de um árbitro que estava na geladeira.
Cristóvão também ficou insatisfeito, mas prefere deixar o assunto para os dirigentes:
\"Se ficarmos reclamando pode ser perigoso para nós. Claro que ficamos insatisfeitos, mas é preciso continuar focado, melhorar a performance dentro do campo e deixar isso para quem está fora do campo\".
Assim que acabou o jogo, os jogadores do Vasco foram em cima do árbitro porque queriam mais tempo de acréscimo. Juninho comentou que o juiz poderia ter dado mais tempo, mas foi honesto sobre o resultado:
\"Ele deu apenas dois minutos. Poderia ter dado um pouco mais. Mas o placar foi justo\".
Bernardo também lamentou o resultado, mas acalmou a torcida. \"Somos líderes e agora é trabalhar.\"
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