Nomes estranhos não faltam aos registros dos cartórios brasileiros. Madeinusa (made in USA, em inglês), Waldisney (não seria Walt Disney?) e Melguiss (uma licença poética, por assim dizer, para Mel Gibson), entre tantos outros, estão na lista de esquisitices. No mundo do futebol não é diferente. Basta uma olhada na lista de inscritos dos campeonatos estaduais do Brasil para perceber um sem-número de graças diferentes, para ficar no eufemismo.
Sem sair dos times chamados grandes, já é possível notar nomes bastante incomuns. No Palmeiras, Keirrison e Lenny são exemplos. É verdade que, de tanto serem reproduzidas, as inscrições que aparecem nas costas dos uniformes passam a ser assimiladas com maior naturalidade. Mas a dupla bem que tem nomes originais, não?
No sul do país, Mithyuê e Réver, do Grêmio, bem como Rosinei, do Internacional, encabeçam o rol de nomes nada usuais dos grandes times. Passando pelo Campeonato Mineiro, as duas principais forças têm em seus elencos Sheslon (Atlético), Elicarlos e Jael (Cruzeiro). Chegando ao Rio de Janeiro, o tour fecha com chave de ouro. Além do botafoguense Maicosuel (que é pronunciado como se tivesse dois s), outro jogador vem chamando atenção, o atacante Rodrigo Pimpão, do Vasco. E olha que Pimpão não é apelido; é sobrenome mesmo.
Segundo o jogador, os nomes incomuns contribuem para uma maior provocação entre as torcidas, o que é saudável para os campeonatos estaduais, sempre sustentados pela tradicional rivalidade entre os clubes. Creio que esses nomes diferentes fortalecem a brincadeira entre os torcedores, o que é bom para a competição. As pessoas estranham e brincam com o meu nome, mas não posso deixar que isso atrapalhe o meu trabalho dentro de campo, disse Pimpão ao site Justicadeportiva.com.br.