O Vasco da Gama deu um passo importante em seu processo de recuperação judicial. O presidente Pedro Paulo de Oliveira apresentou à Procuradoria da Fazenda Nacional um documento que reforça a proposta de acordo fiscal, ampliando as garantias para negociar suas dívidas federais.
A Agência RTI Esporte apurou que entre os ativos oferecidos estão 50% dos direitos econômicos dos jogadores do elenco profissional e 10% das cotas de TV da Liga Forte União, referentes ao período entre 2026 e 2030.
A estimativa é que esses ativos apresentados pela diretoria somem mais de R$ 340 milhões, valor que se adiciona aos imóveis da Sede Náutica da Lagoa e do estádio de São Januário, já incluídos na proposta anterior.
O objetivo da diretoria é cobrir o passivo fiscal e viabilizar um acordo com a União. O objetivo é assegurar condições compatíveis com o plano de recuperação judicial, que prevê prazos alongados, descontos e regras específicas para o pagamento das dívidas.
Além disso, o Vasco argumenta que a estratégia não compromete o funcionamento do futebol profissional nem as demais atividades esportivas. A intenção é garantir a sustentabilidade financeira e manter o clube em plena operação enquanto cumpre suas obrigações.
Ainda segundo apurou a reportagem, o plano de transação individual com a Fazenda Nacional busca encerrar um ciclo de insegurança jurídica e abrir caminho para uma nova fase administrativa no Vasco.
Dirigentes consideram que o acerto pode fortalecer a credibilidade do Vasco diante do mercado e dos credores. Com a adesão à Liga Forte União e o potencial de receitas futuras, o clube tenta equilibrar seu fluxo de caixa e reduzir a dependência de aportes emergenciais.
Qual é a dívida atual do Vasco hoje?
Antes de tudo, o Vasco da Gama anunciou, em 6 de maio de 2025, que protocolou o pedido de recuperação judicial envolvendo tanto o clube associativo quanto a SAF. Segundo o levantamento mais recente, o passivo total do Cruzmaltino é estimado em R$ 1,4 bilhão.
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