São Januário já tinha sido escolhido sede do rúgbi pelo COB

A competência da candidatura brasileira se fez presente até nos esportes que não têm presença confirmada no Jogos Olímpicos de 2016. Reunidos em Copenhague, na Dinamarca, adeptos do rúgbi e do golfe saberão hoje se entram ou não no calendário olímpico a partir do Jogos do Rio. Ao entregar o caderno olímpico, os dois esportes, consolidados em âmbito mundial mas sem aprovação do Comitê Olímpico Internacional, já tinham sede escolhidas.

O Itanhangá ou o Gávea Golfe Clube e o estádio de São Januário, para o rúgbi, são as opções dos responsáveis pelo Rio-2016.

Esporte considerado de elite, o golfe seria abrigado no Itanhangá ou no Gávea Golfe Clube. Um dos principais esportes não olímpicos, seu circuito movimenta milhões. A possibilidade de ter Tiger Woods, um dos esportistas mais conhecidos do mundo, atrai o COI.

Com 27 buracos, o Itanhangá, que já foi palco de lazer de presidentes como Getúlio Vargas, ainda abriga um campo para a prática do polo, outro esporte pouco praticado no Brasil.

Casa da bola oval Tradicional palco do futebol carioca, onde o Vasco manda a maioria de seus jogos. São Januário trocaria a bola redonda pela oval. Um dos estádios mais tradicionais da cidade mantém sua arquitetura quase inalterada. Logo, teria de passar por uma modernização para abrigar o evento.

Vascaíno de coração, Eduardo Paes se mostrou entusiasmado pela escolha do estádio, tombado pelo patrimônio histórico e cultural, como um dos palcos para festa.

– Fico feliz que o rúgbi vá para São Januário, campo do meu clube do coração e uma glória da torcida cruzmaltina – afirmou o prefeito.

Difundida ao redor do mundo, a Copa do Mundo de rúgbi é um dos eventos mais assistidos em todo o globo. Ao contrário de outros esportes olímpicos, o rúgbi tem poucos adeptos no Brasil. Mesmo assim com vaga garantida, a equipe sem representatividade no cenário mundial tem presença garantida.