Antes de mais nada, o contrato de Rafael Paiva com o Vasco não estabelecia pagamento de multa rescisória em caso de demissão. O acordo do treinador com o Clube de São Januário era totalmente baseado na CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
A Agência RTI Esporte apurou que o Vasco, portanto, terá que pagar uma verba indenizatória prevista em lei para o comandante. Como se trata de uma demissão sem justa causa, o técnico terá direito a todos os valores que trabalhadores registrados no regime recebem.
O vínculo de Rafael Paiva com o Vasco era válido até dezembro de 2024. O acordo previa a extensão por mais uma temporada caso o clube conquistasse vaga na próxima Copa Libertadores da América.
Efetivado em maio de 2024, o treinador deixa o clube sem conquistar nenhum título. Foram 25 jogos, com 11 vitórias, 6 empates e 10 derrotas. Nesse ínterim, o time marcou 32 gols e sofreu 34. Com ele no comando, o Vasco chegou a semifinal da Copa do Brasil.
A demissão de Rafael Paiva ocorre em um dos piores momentos do Vasco na temporada. O Gigante da Colina perdeu seis das últimas 10 partidas da Série A do Campeonato Brasileiro. O retrospecto reduziu as chances de o Vasco conseguir vaga na Copa Libertadores da América.
Ainda segundo apurou a reportagem, o presidente do Vasco, Pedro Paulo de Oliveira, deve promover grande reformulação na comissão técnica antes do fim da atual temporada. O dirigente, além de Rafael Paiva, deve demitir outros funcionários.
O Gigante da Colina, vale ressaltar, volta a campo no sábado, 30, às 21h30, para enfrentar o Atlético Goianiense. A partida será disputada no Estádio de São Januário e será válida pela 36ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
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