Futebol

Site conta como foi início da carreira de Paulo Henrique

O lateral-direito do Vasco Paulo Henrique tem vivido meses de sonho com a Seleção Brasileira. Depois da primeira convocação, com direito a gol no amistoso contra o Japão, ele está em Londres para os amistosos contra Senegal e Tunísia, na França, e vive expectativa de ir para a Copa do Mundo 2026. Porém, antes de se destacar no futebol, ele começou em um campinho em Curitiba, onde ficava uma escolinha do Santos, e teve no Paraná Clube um dos momentos cruciais da carreira.

Foi a irmã dele, Clevesmari de Cássia Alves, que levou Paulo Henrique, já com 16 anos, em uma peneira no campo do Capão Raso, sede da escola do Peixe. A procura foi para atender ao pedido do pai de Paulo, que havia falecido e ainda no hospital tinha pedido para ele se tornar um jogador.

Depois da escolinha, ele seguiu no futebol paranaense, foi para o Londrina. Depois, passou por Iraty e Operário-PR, mas a grande virada de chave foi no Paraná Clube, durante a disputa da Série B em 2020. Foi a primeira vez que o lateral-direito disputou uma Série B do Brasileirão.

Quem lembra dele em campo pelo Tricolor é o técnico Alan Aal, que comandava a equipe naquela época.

— Era uma oportunidade de ouro e ele encarou dessa maneira mesmo. Todo treino era uma final. E era legal, isso era muito positivo para ele. Cada treino era uma decisão para ele, era um prato de comida — conta o técnico ao ge.

O começo no Tricolor foi de adaptação e ele demorou para encaixar na equipe. Mas quando encontrou espaço e oportunidade, aproveitou. Naquela campanha, ele foi titular em grande parte da Série B, marcou um gol e deu três assistência em 32 jogos.

— Ele deu azar em alguns momentos. Não estreia no Paranaense, porque ele machuca no último treino. E não estreia na Série B contra o Confiança porque positiva para a Covid-19. Mas depois que ele entra, não sai mais, né? E isso sempre foi muito regular — lembra o treinador.

Início de Paulo Henrique no futebol foi em escolinha do Santos no Paraná

Sexta-feira, 14/11/2025 - 23:36

Das origens paranaenses para o mundo: a história de Paulo Henrique



O lateral-direito do Vasco Paulo Henrique tem vivido meses de sonho com a Seleção Brasileira. Depois da primeira convocação, com direito a gol no amistoso contra o Japão, ele está em Londres para os amistosos contra Senegal e Tunísia, na França, e vive expectativa de ir para a Copa do Mundo 2026. Porém, antes de se destacar no futebol, ele começou em um campinho em Curitiba, onde ficava uma escolinha do Santos, e teve no Paraná Clube um dos momentos cruciais da carreira.

Foi a irmã dele, Clevesmari de Cássia Alves, que levou Paulo Henrique, já com 16 anos, em uma peneira no campo do Capão Raso, sede da escola do Peixe. A procura foi para atender ao pedido do pai de Paulo, que havia falecido e ainda no hospital tinha pedido para ele se tornar um jogador.
 

Paulo Henrique e colegas na escolinha do Santos — Foto: Arquivo



Depois da escolinha, ele seguiu no futebol paranaense, foi para o Londrina. Depois, passou por Iraty e Operário-PR, mas a grande virada de chave foi no Paraná Clube, durante a disputa da Série B em 2020. Foi a primeira vez que o lateral-direito disputou uma Série B do Brasileirão.

Quem lembra dele em campo pelo Tricolor é o técnico Alan Aal, que comandava a equipe naquela época.

— Era uma oportunidade de ouro e ele encarou dessa maneira mesmo. Todo treino era uma final. E era legal, isso era muito positivo para ele. Cada treino era uma decisão para ele, era um prato de comida — conta o técnico ao ge.

O começo no Tricolor foi de adaptação e ele demorou para encaixar na equipe. Mas quando encontrou espaço e oportunidade, aproveitou. Naquela campanha, ele foi titular em grande parte da Série B, marcou um gol e deu três assistência em 32 jogos.

— Ele deu azar em alguns momentos. Não estreia no Paranaense, porque ele machuca no último treino. E não estreia na Série B contra o Confiança porque positiva para a Covid-19. Mas depois que ele entra, não sai mais, né? E isso sempre foi muito regular — lembra o treinador.

Ao fim daquela temporada, que foi afetada pela pandemia de Covid-19, o Paraná acaba caindo para a Série C, mas Paulo Henrique chama atenção de outros clubes e consegue chegar na Série A, defendendo o Juventude.

Para Alan Aal, a passagem pelo Paraná Clube foi determinante para a carreira de PH.

— Foi a mudança de chave, né? Que ele chega no Paraná para jogar a primeira Série B nele, né? Então, era uma oportunidade de ouro e ele encarou dessa maneira mesmo. Difícil falar num nível de Seleção [naquela época], mas eu via que ele acreditava muito nisso. Merece, merece demais tudo o que está acontecendo com ele — disse o treinador.

Técnico já via potencial

Desde os primeiros treinos de Paulo Henrique no Paraná, Alan Aal já enxergava o defensor como um jogador diferente, com valências físicas que evidenciavam a qualidade em campo. E a cobrança por parte do técnico vinha no mesmo nível.

— Numa Série B, era uma experiência diferente. E até ele entender a maneira que a gente pensava o futebol, ele sofreu um pouquinho, mas de maneira positiva. A cobrança em cima dele era alta porque a gente sabia o que ele tinha para dar — diz.

O primeiro e único gol de PH pelo clube foi contra o Oeste, dentro de casa. Na comemoração, ele brinca com o técnico, para o qual bateu continência.

— Ele brincava e falava 'o comandante'. Pela cobrança que a gente tinha, pela exigência que a gente tinha no dia a dia. Mas, ao mesmo tempo, ele e todo o grupo eram realmente uma família. Depois, eu brinquei com ele e falei: 'tomara que você bata mais continência durante a competição'.

— Era um grupo espetacular e ele viveu um momento, assim, de evolução muito rápida. Uma Série B praticamente mudou a vida dele todinha — completa.

Fonte: ge
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