Sou vizinha do Fagner. Mas ele não sabia que eu era tatuadora e eu não sabia que ele precisava de uma. Certo dia, ele apareceu na minha loja. Foi até engraçado. Então, desde que ele chegou ao Rio, já retoquei algumas tatuagens e fiz outras. Fica até difícil saber quantas já fiz nele. Se me perguntar, sinceramente, não sei quantas são.
Quando ele estava lesionado, chateado, vinha fazer tatuagem. Era como se fosse uma fuga. Dava para ver que ele se sentia melhor. Hoje em dia já é um outro astral.
No novo desenho, ele disse que queria flores, até porque combinariam com a cruz que já estava no braço. Tomara que possa mesmo representar um caminho repleto vitórias. E, em 2011, acredito que ele fará novas tatuagens, mas não para fugir de algo ruim, e sim para coisas boas.
Por: Laura Helena- Tatuadora de Fagner
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)
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