Rio - Tchê Tchê valorizou a classificação do Vasco, que eliminou o Operário nos pênaltis, para as oitavas de final da Copa do Brasil. O volante destacou que a equipe precisa "estar acostumada" aos momentos de tensão e elogiou a frieza de seus companheiros.
"Claro que a gente não queria ter ido para os pênaltis, por estar com o resultado na mão no final do jogo, mas acontece. Já passou. É algo natural, ninguém vai para o jogo escolhendo ir para os pênaltis, mas tem que ter frieza nesse momento. Vestir camisa de time grande é isso aí, ser frio nos momentos que pedem frieza e ter a capacidade de fazer uma boa cobrança", disse Tchê Tchê, na zona mista.
Na série, o camisa 3 converteu a sua cobrança. Ele foi o segundo jogador do Cruz-Maltino a bater o pênalti e acertou o canto direito do goleiro Elias, do Operário.
Momentos depois de sua penalidade, uma confusão se instaurou no campo de São Januário antes do Operário ter a chance de garantir a classificação. Em seguida, Thales Oleques desperdiçou a oportunidade, defendida por Léo Jardim.
O episódio foi visto por Tchê Tchê como necessário. De acordo com o jogador, era preciso tirar o time paranaense da "zona de conforto". A estratégia funcionou. Afinal, além do erro de Oleques, Loide Augusto converteu na sequência e Léo Jardim defendeu a última cobrança, que deu a classificação ao Gigante da Colina.
"O Vasco é um time 'copeiro'. Tem que ter essa confusão ali. Se eles convertessem aquela cobrança, passariam. Tem que tentar tirar os caras da zona de conforto. Foi iniciada pelo Vegetti e depois todo mundo foi na onda (risos). Os gringos, geralmente, têm esse negócio, essa catimba, sabem como fazer esse tipo de jogo, de tirar as outras pessoas do sério", destacou.