A comissão que discute o fair play financeiro no futebol teve a segunda reunião para avançar nos debates sobre o formato a ser implementado no futebol brasileiro em 2026.
O encontro de ontem foi online e os dirigentes receberam instruções para mandar aos consultores que conduzem o projeto um quadro mais detalhado da realidade de cada um.
A ideia é passar críticas, dúvidas e sugestões a respeito do fair play financeiro.
Os clubes também foram provocados a enviar nos próximos dias qual é a realidade financeira das agremiações. A ideia é entender o perfil do endividamento de cada um, para saber quais gargalos resolver no regulamento.
As respostas são coletadas de forma anônima para que as sugestões ou restrições ao projeto não fiquem atreladas a um clube específico. E também não haja um filtro ou constrangimento ao conteúdo.
Os debates até o momento não trouxeram quais regras específicas estão nos planos para serem aplicados já no ano que vem.
Segundo dirigentes ouvidos pelo UOL, a reunião foi tranquila mais uma vez.
No encontro anterior, só uma fala da presidente Leila Pereira foi tratada como mais forte. Ela repetiu aos dirigentes uma frase que tinha dito aos jornalistas pouco antes.
"Será bom para o futebol brasileiro essa moralização. É imoral clubes que pagam em dia e são prejudicados em detrimento de clubes que pagam ninguém", afirmou a dirigente na ocasião.
Não houve réplica à fala de Leila. O assunto também não voltou ao debate na reunião de hoje.
A próxima reunião do grupo de trabalho ainda será marcada, mas deve acontecer em duas semanas.
A CBF já anunciou que divulgará em 26 de novembro o pacote completo das regras do fair play financeiro para 2026.