Categorias de base

Toninho Barroso contente com trabalho na categoria de juniores

O técnico dos Juniores do Vasco, Toninho Barroso, fala sobre o aproveitamento dos jogadores oriundos das divisões de base, feito pelo treinador Antônio Lopes.

"Graças a Deus, o trabalho da categoria de juniores do Vasco vem surtindo o efeito desejado, aquilo que me foi pedido assim que cheguei há dois anos, que era trabalhar em cima da formação de jogadores para que fossem aproveitados no elenco da categoria principal. Agora isso começa a dar frutos. A gente vê a equipe profissional trabalhando com cerca de doze atletas vindos da categoria de base nesses dois anos. Isso deixa a gente muito satisfeito. Com a vinda do Lopes, essa ida desses jogadores aumentou. Já trabalhei com ele, que me conhece há muitos anos. Ele vem aproveitando esses meninos, é claro que não para chegar e jogar todos eles, mas um ou outro vai chegando, mostrando mais qualidade. Os outros vão treinando e aos poucos ganhando mais confiança. Cabe a eles agora cada um mostrar o seu papel e a gente vai ver quem fica e vai. Isso faz parte da seleção natural dentro do futebol", disse ao repórter Wilson Pimentel, no programa "Momento Esportivo", da Rádio Brasil.

"Isso é um trabalho de muita conversa, papo durante o dia-a-dia, mostrar para eles o que é o futebol profissional, as cobranças que se faz de um atleta de time grande, que eles têm que ter calma, conscientizar também as pessoas do futebol profissional. Isso, graças a Deus, a gente tem conseguido no Vasco. O atleta não chega pronto na categoria profissional, às vezes já está lá até há cinco, seis anos. Tem atleta com 30 anos que não está pronto. O atleta continua em evolução constante durante a sua carreira, vida profissional. É quase que impossível que o atleta chegue da categoria de juniores para o profissional pronto, com raríssimas exceções, aqueles extra-séries que aparecem de vez em quando. O trabalho é feito com muita paciência, calma, a gente sabendo que nem todos vão chegar, ter um futuro brilhante. Mas a gente procura trabalhar essa meninada com muito carinho e vamos torcendo, a cada dia em que eles entram em campo, para que consigam mostrar a sua qualidade e sejam úteis ao Vasco. Um ajuda ao outro. Eles ajudam o Vasco a crescer dentro das competições e o Vasco ajuda eles a crescer dentro da carreira deles".

Toninho comenta o fato do lateral-esquerdo Pablo ter se firmado entre os titulares, enquanto outros jogadores ainda não corresponderam.

"Isso depende muito de cada jogador, do temperamento, comportamento, até da sua qualidade, mas principalmente da forma com que ele chega lá, o seu próprio temperamento. O Pablo é um jogador que sempre foi muito aguerrido, valente. É um jogador que eu trouxe do Olaria para o Vasco, ele sabe o que é a dificuldade, passou por muita no Olaria, dormindo em baixo de arquibancada. Ele vai para os treinamentos como quem vai para a guerra, com disposição. Se você mandar ele fazer dez cruzamentos, ele faz vinte. Talvez ao Edu e Carlinhos tenha faltado um pouco dessa determinação de agarrar essa oportunidade. Mas são dois garotos muito novos. Isso para eles foi um aprendizado e continuam na equipe profissional. Acredito que, dentro em breve, já mais amadurecidos, porque há jogadores, a gente pode citar muitos, que só estouraram com 22, 23, 24 anos. É preciso ter muita calma nessa hora para não se queimar o jogador. Às vezes ele chega na primeira vez, sente o baque, não vai bem, mas não por isso deixa de ser um bom jogador. É preciso ter muita paciência".

O técnico fala sobre os volantes Byro e Mateus, que disputou a segunda divisão do Campeonato Estadual de 2007 pelo Grande Rio Brescia e foi muito elogiado por Antônio Lopes.

"São dois atletas de características muito parecidas. O Mateus é mais velho dois anos. O Byro ainda está treinando comigo, não foi chamado para esse treinamento com o Lopes. O Mateus já está lá desde o ano passado, jogou no Expressinho [time B], foi o meu capitão quando era da categoria de juniores logo que cheguei no Vasco. É um jogador valente, guerreiro, um volante que sabe jogar, tem um bom passe. O Byro tem um estilo muito parecido. Também é um bom marcador, um jogador que tem um passe bom e pode jogar como zagueiro também, como já o utilizei em algumas vezes. Vai depender do Lopes, de observá-los. O Mateus está um pouquinho na frente, até pela idade".

"O nosso trabalho aqui é botar os garotos para jogar. Não foi a gente que fez Pablo, como anteriormente na Seleção e no Flamengo não fui eu que fiz Djalminha, Ronaldinho e nem Alex. São jogadores que já têm o talento que Deus deu. A gente procura somente ajudar a mostrar o caminho, a forma menos difícil de se chegar, porque facilidade não tem. E mostrar para eles que é diferente jogar futebol e bola. Jogar bola todos eles sabem. O que eles têm é que mostrar o talento deles em função da equipe, do conjunto, sem perder nunca a criatividade".

Fonte: Vasco Expresso
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