O Vasco está revoltado com a discriminação da Confederação Brasileira de Futebol, que insiste em não permitir a realização de clássicos em São Januário. Os torcedores farão novo protesto, com faixas no estádio, no jogo do dia 30 com o São Paulo.O presidente Roberto Dinamite, sempre muito ponderado em suas declarações, diz não entender como o Santos pode mandar os grandes jogos na Vila Belmiro e o Vasco não tem o mesmo direito em São Januário.Vasco x Botafogo, da 34ª rodada, domingo 13 de novembro, tem o mando de campo do Vasco, que no turno jogou com o Botafogo no Engenhão, e esperava, agora no returno, ter o mesmo direito de fazer o clássico em São Januário. Mas o jogo será de novo no Engenhão, conforme a CBF já decidiu.O Vasco usa outro argumento para provar a discriminação: o Botafogo, com todo o direito que lhe confere o mando de campo, jogará com o Fluminense, na última rodada, no Engenhão, independente da classificação e ainda que o time não tenha mais chance de ser campeão. O Vasco, no entanto, mesmo com o mando de campo, não poderá jogar com o Flamengo em São Januário.
O argumento é que a Secretaria de Segurança não aprova clássico em São Januário pelo pouco espaço que a torcida visitante teria. O comando do Gepe Grupamento Especial de Policiamento em Estádios -, depois de estudos, resolveu não aprovar os clássicos em São Januário. É nisso, pelo menos, que se baseia a organização do campeonato para não aprovar o estádio do Vasco para os clássicos.
O atacante Eder Luis disse ontem que as condições do gramado do Engenhão são muito ruins e voltou a lamentar que São Januário não seja aprovado para os clássicos. Ele disse também que o Engenhão é engenhoso.