Fernando Campos @DonanCampos
O Vasco do Diniz segue mostrando sua fragilidade defensiva e cedendo gols para os seus adversários. É impossível não passar sufoco constante assim e o aproveitamento do treinador segue pífio no Brasileirão.
Lucas Pedrosa @pedrosa
O Vasco não vence em São Januário pelo Brasileirão desde maio de 2025. São 4 meses sem vencer em casa pela competição mais importante. E, dessa vez, cede mais um empate de maneira grotesca, com um a mais. Um jogo que seria para comemorar o distanciamento do Z4, mais uma boa partida de Coutinho e a efetividade dos reforços Andrés Gomez e Cuesta, termina de maneira frustrante por erros individuais. Com 11 contra 10.
O 1°T começou com um Vasco sendo efetivo e contando com o talento de Coutinho, responsável pela belíssima jogada que gerou a falta. Ele mesmo cobrou e colocou o time em vantagem. Mas Cocão, que foi o pior em campo, entregou o gol de empate para o Ceará. A partir dali o Vozão teve chance até de virar, mas parou em Léo Jardim.
Já na etapa final Diniz veio com Nuno de volante e Andrés Gómez na ponta. O colombiano entrou muito bem e, entre erros e acertos, fez a jogada do 2° gol sozinho quando o Vasco já tinha um a mais após a expulsão de Rodriguinho. Gol colombiano, já que Carlos Cuesta foi o nome que marcou. 2 reforços que vieram do banco, mostrando a importância de uma boa janela.
Mas parou por aí. Lançamento longo nos acréscimos e Paulo Henrique (que tem crédito, é verdade) cometeu uma falha que não é costumeira. Falha infantil. Culminou no gol de empate. Hoje 2 erros individuais tiraram +2 pontos mais importantes do que parecem. A sequência agora é de Flamengo, Bahia, Cruzeiro e Palmeiras, 4 dos 5 primeiros colocados do Brasileirão. Balde de água fria. Cheiro de frustração. Um domingo amargo.
Gilmar Ferreira @gilmarferreira
O gol de Philipe Coutinho aos 12m deu a impressão de que o Vasco se estabeleceria com facilidade. Mas não foi isso - pelo contrário! O Ceará de Léo Condé marcou forte desde a saída de bola, empatou em seguida e se impôs, mesmo em São Januário. Fernando Diniz tentou variações e chegou a jogar sem os dois volantes após a expulsão de Rodriguinho. Robert Renan, Andrés Gomez e Cuesta entraram bem, o Vasco virou o placar, recompôs o meio com Paulinho e Lucas Oliveira, e sofreu o empate numa falha individual de Paulo Henrique. Paciência. Desta vez, o 2 a 2 na última bola do jogo não pode ser creditado ao técnico do Vasco e sua modernice conceitual. A discussão sobre Fernando Diniz pode ser em torno da teimosia com Vegetti ou da demora em alterar o time. Mas o empate amargo, triste e preocupante só não é pior do que a certeza de que este time vai demorar para a se acertar durante temporada tão difícil. Pior: domingo tem clássico com o Flamengo…