O Vasco ainda não vendeu o zagueiro Dedé.
Mas assinou documento assumindo a liberação, se houver oferta de cinco milhões de euros.
O clube tem direito a 50% dos direitos econômicos.
Ou seja: dos tais cinco milhoões de euros, terá direito a dois milhões e meio da moeda européia.
Trocando em miúdos: pouco mais do que cinco milhões de reais.
Sei não, talvez fosse melhor o Vasco arranjar um parceiro que recomprasse para ele os direitos de Dedé.
Independentemente da qualidade do futebol apresentado, o zagueiro é o ídolo da garotada.
E um ídolo não nasce da noite para o dia, muito menos se forja em ações orquestradas.
Essa idolatria nasceu nas arquibancadas, sem campanhas de marketing ou falsas declarações de amor.
Dedé foi considerado um dos melhores desarmes do último brasileiro.
E isso fez com que a mocelada das redes sociais lhe conferisse o título de \"Mito Dedé\".
Hoje, é o que o Vasco tem de melhor e de mais original _ ponto de partida na construção de nova liderança.
Recuperar o direito de não ser obrigado a negocia-lo é ação tão eficaz quanto a contratação de um meia.
Não enxergar isso será mais uma bola fora da gestão Roberto Dinamite.
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