Não é tempo de ter ilusões, nem de julgar que só os jovens formados em São Januário salvarão o Vasco de seu mais recente calvário. Por outro lado, é muito difícil entender por que clubes tão especiais, como Vasco e Botafogo, apostam em jogadores de nível médio, em vez de tentarem uma mescla com jovens que possam vir a se tornar craques.
Nos últimos treze anos, desde que iniciou suas idas e vindas à Série B, o Vasco revelou Phillippe Coutinho, Alex Teixeira, Alan Kardec, Rômulo, Allan, Luan, descobriu Dedé, lançou Paulinho, hoje no Bayer Leverkusen. Todos com passagens por seleções nacionais.
Os três maiores artilheiros da história do Campeonato Brasileiro são Roberto Dinamite, Romário e Edmundo, todos formados em São Januário.
É mais fácil acreditar, então, que o futuro vascaíno se construa em busca de novos sucessos com jogadores formados em casa.
Na Série B, será necessário ter uma mistura. Alguns experientes, outros jovens.
A segunda vitória vascaína no ano aconteceu contra o Bangu com um time todo formado dentro de São Januário, por campeões da Copa do Brasil e da Supercopa do Brasil sub-20: Lucão, Cayo Tenório, Miranda, Ricardo Graça e Riquelme; Bruno Gomes e Juninho; Gabriel Pec, Laranjeira e Figueiredo; Tiago Reis.
Não é o time que fará o Vasco voltar à elite, mas certamente o futuro será mais promissor com muitos destes meninos do que com outros mais experientes, mas que há tempos não jogam bem, casos de Marquinhos Gabriel, Ernando e até mesmo Zeca.
Por enquanto, o Vasco só ganhou do Macaé e do Bangu, lanterna e vice-lanterna do Campeonato Carioca. Mesmo assim, a geração campeã da Copa do Brasil sub-20 significa esperança.
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