O melhor Vasco da década. É o que os torcedores já aguardam para 2010. A previsão do clube, porém, ao menos por enquanto, é bem mais cautelosa. Sem externar como deve agir ou quem pretende manter, até em razão da sequência da Série B, em que ainda busca o título, a diretoria já sabe que terá trabalho para costurar acordos por Titi, Ramon, Nilton, Elton e até Dorival Júnior, por exemplo.
Mas ao partir do que ocorreu com o Corinthians, cuja visibilidade trouxe grandes reforços e títulos, a expectativa é a melhor possível. É evidente que, por mais que tenham topado o desafio cruzmaltino, jogadores como Ernani, Fumagalli, Enrico, Adriano e Aloísio dificilmente seguirão. Outras apostas da base já começam a ser testadas, em contrapartida. Vide o meia Allan e os atacantes Lipe e Willen.
O planejamento já está traçado. Com a Eletrobras e a campanha de sócios que vai de vento em popa, é muito provável que resultados melhores do que os que vinham sendo obtidos antes da queda passem a fazer parte do cotidiano da Colina. O diretor executivo, Rodrigo Caetano, que deu tom profissional ao departamento de futebol, permanece e promete um Vasco mais forte. A tendêcia, portanto, é de um clube reformulado em torno de 70% do elenco e na disputa pelo Estadual e Copa do Brasil.
No ano que vem, o Gigante completa uma década sem conquistas nacionais, o que só ocorreu no ínterim de 1974 a 1989, mas que trouxe dois vice-campeonatos brasileiros e diversas taças. Na época atual, até mesmo o Carioca está difícil de sair. O Vasco amarga um jejum de seis anos. Então, não basta subir de divisão. É preciso manter o crescimento. Afinal, o sentimento não para. Recado da torcida.
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