Os grandes clubes do Rio de Janeiro parecem ter acordado para a necessidade de um Centro de Treinamento decentemente capacitado à formação de novos valores.
E se dinheiro não há, o jeito é estabelecer acordos com investidores.
Para quem já tem pelo menos um espaço edificado, casos de Fluminense (Xerém), Flamengo (Jacarepaguá) e Botafogo (Marechal Hermes), o capital aplicado bancará melhorias.
No caso do Vasco, que hoje abriga suas divisões de base em São Januário, a parceria viabilizará primeiro a
compra de um terreno e a construção de campos e alojamentos.
As melhorias viriam com verbas obtidas em projetos aprovados pelo Ministério dos Esportes e viabilizados
através da Lei de Incentivo Fiscais.
Hoje, tricolores e rubro-negros disputam palmo a palmo a preferência do BMG, do mineiro Ricardo Guimarães, que já gerencia um fundo de investimentos em direitos federativos e econômicos.
A ideia é convencê-lo a aplicar em obras de modernização do Vale das Laranjeiras e do Ninho do Urubu, remunerando-o com percentuais de passes de jovens jogadores formados a partir da parceria.
O Botafogo, que já discute outros projetos com o mesmo BMG, por enquanto tenta se virar com investidores antigos, mas nos mesmos moldes de Flamengo e Fluminense.
Caminho que o Vasco estuda seguir, bancando a construção de um CT para sua base com recursos financeiros de um fundo de investimentos capitaneado pelo empresário Carlos Leite.