Há dois jogos que comprovam que, enquanto a má fase do Vasco perdurar, não adianta apenas jogar bem: os tropeços para Cruzeiro e Sport. Ao manter a disputa em igualdade, o time carioca até teve chance de marcar gol. Mas sofreu e abriu caminho às derrotas. Nas cinco derrotas e nos outros três empates do Brasileirão, há um dado em comum: o time jamais saiu na frente do placar. E, com a desvantagem, se perdeu. Corrigir este problema é um dos passos para obter bom resultado contra o Flamengo e começar a construir a reação no Brasileirão.
Tal situação é um reflexo do pior ataque (três gols) e da pior defesa (14), resquícios ainda da gestão de Doriva. Celso Roth assumiu o time e, a julgar pelo treino de quarta-feira, o único aberto à imprensa, elegeu a marcação como prioridade.
- Quando a fase está boa, o psicológico fica abalado. Temos de mudar. Os 11 que entrarem em campo têm de estar focados. Se tomar um gol, não é o fim do mundo. A ideia é tentar sair na frente pois aí tudo é mais fácil - resume o lateral-esquerdo Julio Cesar.
Priorizar a marcação, porém, não significa ter um time defensivo. Celso bateu na tecla de que os atacantes devem dar o primeiro combate. Detalhou o posicionamento de todos os jogadores. E manteve a base de Doriva, com dois volantes e dois meias. Anderson Salles e Aislan disputam a vaga do suspenso Luan na defesa.
Em último lugar com três pontos, o Vasco tem seis a menos do que o Figueirense, o primeiro longe do Z-4. O clássico contra o Flamengo está marcado para às 18h30 na Arena Pantanal, em Cuiabá.