Futebol

Vasco só passou da barreira dos 60 pontos uma vez na era dos pontos corridos

Das 19 edições da Série A do Brasileiro com 20 clubes, disputadas a partir de 2006, o Vasco participou de 14 por ter disputado a Série B em cinco oportunidades. E, dentre as 14, só conseguiu ultrapassar a barreira dos 60 pontos nos 69 que lhe valeram a segunda colocação em 2011 — gota de felicidade no oceano de frustrações dos pontos corridos. Nas outras 13 edições, o clube mal conseguiu superar os 50 pontos, algo que não ocorre desde a campanha de 2017, e que hoje lhe soa como maior desafio.

Para ser mais detalhista, podemos dizer que de 2006 até hoje o Vasco só conseguiu somar mais do que 50 (43%) dos 114 pontos em disputa na Série A do Brasileiro em cinco temporadas: 2006, 07, 11, 12 e 17. Nas outras nove, variou entre os 40 de 2008 e os 50 de 2024. E o que chama atenção é que em três das cinco edições em que foi mais bem sucedido o clube teve na gerência de futebol um profissional gabaritado: Paulo Angioni (2007), Rodrigo Caetano (2011) e Anderson Barros (2017).

No primeiro ano dos pontos corridos com 20 clubes e quatro rebaixados (2006), Eurico Miranda acumulou a função, e em 2012 Cristóvão Borges foi dublê de treinador e gestor. No mais, por via de regra, o futebol vascaíno esteve sempre nas mãos de quem não conhece o clube e/ou não tem tamanho para gerir suas mazelas num ambiente tão conturbado quanto competitivo. E isso explica as campanhas pífias num modelo que exige não apenas dinheiro, mas prestígio no mercado e bom planejamento.

A derrota para o Ceará, por 2 a 1, no Castelão, às vésperas de outro confronto com o Flamengo, líder da competição, apenas confirmou a tendência: o elenco que o presidente Pedro Paulo, o diretor Felipe Loureiro e o executivo (sic) Marcelo Sant’Anna entregaram a Fábio Carille não permite mais do que formar um time que faça a média de 1,5 ponto por rodada — como refletem os seis pontos obtidos até aqui. E já com muita benevolência. E é em nome dessa média que o Vasco vai a campo amanhã, no Maracanã.

Se conseguir o tal ponto e meio de média, por rodada, somará 57 ao final das 38 e encerrará a Série A brigando por honroso lugar entre os dez primeiros na classificação. E não perder o clássico já é um baita adianto. É frustrante, mas é a realidade do clube em recuperação judicial, que há quase um ano não faz novas receitas significativas e que caminha escorado na paixão de seus torcedores...

Fonte: Coluna Futebol Coisa & Tal/ Gilmar Ferreira- Extra
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